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domingo, 25 de janeiro de 2015

Juventus x Botafogo

Muitas coisas temos em comum com a Juventus, equipe italiana. Além do mais obvio que seriam as cores e o desenho da camisa, temos um estádio moderno, uma torcida apaixonada e uma história muito bonita e importante para o futebol mundial. Neste domingo, assistindo uma transmissão de Juventus x Chievo, vi uma das cenas mais bonitas dos ultimos tempos. Em todos os jogos no seu estádio, sua torcida recebe o time com uma musica muito emocionante, que fica ainda mais emocionante pois tem ajuda do sistema de som e apresentador do estádio. Como eu gostaria de que o Nosso Botafogo tivesse o mesmo tipo de organização, ainda mais no momento em que estamos mergulhados. Este time precisa de uma demonstração de força da nossa torcida. Solicito que a diretoria do Botafogo organizasse esse tipo de iniciativa com o samba muito bonito e empolgante que foi cantado no CEFAT, na pré temporada e já postado na TV Fogão, "Reage meu Botafogo!". Vamos lá Alvinegros, a subida para a serie A também passa pelas suas mãos, vc tb é responsável!!!!

domingo, 11 de janeiro de 2015

Presidente do Botafogo FR, Carlos Eduardo Cunha Pereira:

Meu Presidente, bom dia! Sei das atuais condições do nosso Botafogo, sou consciente e sei das dificuldades que o Sr. Está enfrentando. Sei tb que daqui a pouco teremos o Engenhão e suas receitas de volta, que nos foram tungadas por 2 anos praticamente. Tenho visto as contratações que a diretoria tem feito, e me coloco a pensar: nosso clube vive nos últimos anos uma crise de renovação da sua torcida. A nova geração de Seedorf, Loco e Tulio, não consegue superar a "fatura" dos 21 anos sem títulos. Não formamos torcida neste período. O pessoal que tinha 20 anos nas décadas de 50 e 60, nosso auge, hoje estão na faixa de 55 e 65 anos. Não curtem mais ir ao estadio e quando vão se frustram pois viveram uma outra época. O "grito" quem segura somos nós os malucos de 40 anos, que se tornaram botafoguenses no pior momento (durante os 21anos sem títulos) e os meninos de 20 e 30, geração formada por Túlio e cia. Olhando nosso atual elenco penso: a nossa torcida irá ver esse time? Esse time jogará um bom futebol a ponto de mobiliza-la? Esse time é formador de novos torcedores? Desculpe, sei das dificuldades repito, mas creio que as respostas sejam NÃO. Precisamos de um jogador que se enquadre na atual realidade mas que puxe a responsabilidade, bata no peito e diga, AQUI É BOTAFOGO! Isso ainda não temos ... Jeferson é excelente goleiro, mas não é esse cara. Tentou ser mas não é a dele. Precisamos de um cara que chame a torcida, que empolgue, que mexa com os ânimos, que puxe a responsabilidade, que inflame, que não amarele, que tenha o "espírito". Isso só o Sr. Pode enxergar. Gerentes de raízes vascainas (competente), técnicos estudiosos (sério), não enxergam isso. Só quem é botafoguense enxerga. Portanto, fica aqui esse pedido humilde de um velho botafoguense, pai de 2 pequenos botafoguenses, contrate alguém pela SUA COTA De responsabilidade! Estou, estamos do seu lado! Estamos de um só lado! Do lado da sobrevivência do nosso Botafogo de Futebol e Regatas e sua torcida! Muito obrigado.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Camisa 10, Camisa 6, Camisa 7, quem tem?

Alguns clubes tentam a todo custo impor e empurrar goela abaixo suas convicções oportunistas e que a mídia torcedora encampa em campanha descarada. Vamos lá: Camisa 10. Alguém em sã consciência não diria que que o melhor camisa 10 que esse País já assistiu foi Pelé? Eu não o vi jogar, mas o cara era estrondoso pela boca de TODOS que o viram ou jogaram com ele. Ganhou tudo o que disputou, participou de campanhas pela seleção brasileira com muito sucesso sendo campeão do mundo em vários momentos. Este sim é o MITO, o melhor camisa 10 de todos os tempos!!! Tem um aí que participou de campanhas vitoriosas de um clube, mas ... e aí? para o cenário internacional? nada mais do que muita pressão da mídia que tentava fazer um "novo Pelé Carioca".Tentativa essa que não deu muito certo, em copas do mundo e no mercado de futebol, tendo em vista os Clubes sem expressão em que jogou fora do Brasil. Camisa 6. Novamente pergunto, Alguém em sã consciência acha que algum outro jogador diferente que Nilton Santos foi o REI dessa posição? Claro que não, até um camisa 6 (hoje comentarista) de um clube carioca que, novamente a mídia tenta empurrar pela goela abaixo do torcedor míope, já reconheceu que nele se espelhava. Nilton Santos, pelos olhos dos que o viram jogar e que jogaram com ele, era, e vai continuar sendo, o maior lateral esquerdo de todos os tempos. E não adianta ficar com raiva, Nilton Santos jogava sim no Botafogo de Futebol e Regatas, que na sua época tinha os seus "Fregueses de Carteirinha" (leia Flamengo) onde o "bicho era garantido" como falava o velho Manga!!!! Hoje vemos várias camisas 6 vestidas por aí, com genéricos como simbolo, que tentam destruir a memória falha de quem só vê o hoje. Camisa 7. Bem, esse pelo menos os invejosos ainda não tiveram a cara de pau de tentar criar um genérico. Porque é impossível recriar a genialidade. É impossível clonar o casual. Nunca haverá um camisa 7 como garrincha. Nunca haverá, e eles sabem disso, alguém que com as pernas tortas jogava como ele. Isso é um acaso!!! Um acaso BOTAFOGUENSE, maravilhoso que não pôde e nunca poderá ser suplantado. Resumo. Que os invejosos citados acima falem que Zico, Junior e Cia, eram os melhores nas suas posições, vá lá, eles tentam escrever alguma linha da história do futebol brasileiro ... (vale a tentativa, pois esses fracassaram na seleção) ... mas um 7 do tamanho de Garrincha, um 6 como Nilton Santos e um 10 como Pelé, e com as suas conquistas, ninguém consegue, nem com toda a mídia do mundo por trás.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Márcio Guedes escreve bela crônica: ‘A história do Botafogo não se rebaixa’

São 110 anos de uma gloriosa história. Gerações e gerações que aprenderam a amar o time da Estrela Solitária. Defendendo um escudo tão simples e imponente, um desfilar de craques de fino trato com a bola, de paixão pela rede, de inesquecíveis emoções. Quantos deles, com a Amarelinha, encantaram não só os alvinegros, mas o país e o mundo. Quanta felicidade proporcionaram! Quantas plateias surpreenderam! Como esquecer a categoria de Nilton Santos, aquele que sabia tanto de bola, que era chamado de Enciclopédia do Futebol. E de Garrincha, o Mané, Alegria do Povo, que imortalizou a camisa 7 do clube, levando à loucura os Joões mundo afora e trazendo o caneco do Bi em 1962, depois de a Seleção ficar sem Pelé, tão bem substituído pelo Possesso Amarildo. Didi, monstro sagrado do meio-campo, deus no gramado. Zagallo, formiguinha de futebol incansável. Gerson, Canhotinha de Ouro, jardas e jardas em lançamentos de precisão milimétrica. Jairzinho, o Furacão da Copa, gols em todos os jogos na inesquecível conquista do Tri em 1970. O arrojo de Manga, a simplicidade de Wagner, a frieza de Jefferson, o talento de Carlos Alberto Torres, o fôlego de Josimar, a valentia de Brito, a segurança de Mauro Galvão, a qualidade de Leônidas, a classe de Rildo, a bomba de Marinho Chagas, o faro de gol de Paulinho Valentim, a falsa lentidão de Fischer, a fixação pela rede de Quarentinha, a redenção de Maurício. Quantos craques! A corajosa rebeldia do cabeludo e barbudo Afonsinho, a insanidade de Heleno de Freitas, a lucidez de Seedorf, a habilidade desconcertante de Paulo Cezar Caju, a dedicação de Donizete, a irreverência de Túlio Maravilha e Loco Abreu, o trabalho incansável de Dirceu, o fôlego de Alemão, a precisão de Mendonça, a elegância de Nilson Dias. O Botafogo trilhou seu glorioso caminho nos passos de jogadores espetaculares, gênios da bola. Se hoje a Estrela Solitária não brilha com tanta intensidade, se está ofuscada por nuvens densas e decisões obscuras de dirigentes, novos dias de céu aberto virão. A camisa preta e branca deve ser sempre vestida com muito orgulho. Afinal, se a Série B emudece, a história do clube grita. E a história não se rebaixa! ‘O clube jamais se perderá na poeira do tempo. A crise atual passará’ O torcedor do Botafogo sempre foi conhecido como ‘sofredor’ por causa de expectativas frustradas. Teve período glorioso nos anos 60, quando times poderosos liquidavam adversários. Após mais de duas décadas sem títulos e da venda da sede de General Severiano, houve quem desse como certo o fim do clube como instituição de primeira. Mas o Botafogo sobreviveu a tudo e teve década vitoriosa nos anos 90. No século 21, a coisa piorou, mesmo com os três títulos cariocas. Mas, pela sua grande e apaixonada torcida, o clube jamais se perderá na poeira do tempo e personagens recentes como Loco Abreu, Seedorf e Jefferson seguram a mística incomparável, semeada a partir do grande Heleno de Freitas. Por isso, o botafoguense é um alucinado pelo clube, não importam resultados e obstáculos. A crise atual passará porque há mutirão a favor. Como dizia o saudoso teatrólogo Sérgio Rangel: “O jogo em si e o papo sobre o futebol em si não me interessam. O Botafogo está acima de tudo.” Marcio Guedes, Colunista do O DIA

domingo, 30 de novembro de 2014

Torcedor se pergunta onde está o craque que fez do Botafogo um clube glorioso

Heleno de Freitas, Nílton Santos, Didi, Gérson e Garrincha. Zagallo, Jairzinho, Paulo Cezar e Marinho Chagas. Carlos Alberto Torres, Amarildo, Leônidas e Paulo Valentin. O Manga dos melhores dias e mais aqueles que, por imperdoável falha de memória de quem escreve, deixam de ser citados. Poucos clubes podem se orgulhar de ter tido, vestindo sua camisa, estrelas de tal grandeza. Na avaliação de quem gosta de futebol (ou de quem é capaz de gostar de futebol independentemente das paixões clubísticas), o Botafogo é o clube “do craque”, do jogador de exceção, do artista que contribui com brilho para a beleza do espetáculo. Não por acaso, todos acima, e mais eventuais omitidos, tiveram lugar na seleção brasileira. Juntos ou em diferentes épocas. É verdade que esse Botafogo — o que se ia ver, qualquer que fosse o adversário — já pertence ao passado. Talvez esteja justamente no detalhe, a ausência de craques, a principal causa dos desempenhos não à altura de sua história nas últimas duas décadas. Depois do título brasileiro de 1995 (no qual Túlio Maravilha era o que de mais próximo havia de um craque de seleção), o Botafogo vem tropeçando em maus resultados, incluindo um rebaixamento (2002) e algumas ameaças, compensados por quatro títulos estaduais (1997, 2006, 2010 e 2013), títulos estes menos comemoráveis hoje do que foram no passado. Como coisa que só acontece ao Botafogo, outros clubes parecem não precisar tanto do jogador de exceção para se sair bem. Clarence Seedorf? Bem que o Botafogo tentou, mas, em fim de carreira, o holandês não foi o bastante para lhe devolver a magia. Essa magia começa mesmo com Heleno de Freitas. Foi ele o primeiro de seus jogadores a ser titular absoluto da seleção e, de certa forma, representar o próprio espírito botafoguense: impetuoso, brigão, nervos estropiados, mas genial. Na busca da perfeição, uma das marcas do jogador alvinegro, Heleno representou o mesmo papel do presidente Carlito Rocha no quesito superstição. Assim como o craque não perdoava gol perdido, Carlito vivia de rezas, cismas, crenças, medos, mas nada de mal que o cão Biriba não pudesse neutralizar. Carlito e Biriba foram campeões cariocas de 1948. Heleno, não. Trocou o Botafogo pelo Boca Juniors no mesmo ano em que Nílton Santos estreou. Por ordem de entrada, Nílton é o segundo da galeria. O mesmo Carlito que dispensou Heleno descobriu no pretenso atacante que chegava um excepcional jogador de defesa. O melhor deles, elegante, clássico, moderno, eterno. Quase se pode dizer que nenhum outro tem o nome tão fortemente ligado ao do Botafogo. Didi e Gérson poderiam estar no mesmo caso, não tivessem, diferentemente de Nílton Santos, vindo de outros clubes e em outros clubes encerrado suas carreiras. Mas só o torcedor cego leva isso em conta. Os dois foram os mais luminosos meias de ligação que pisaram campos brasileiros. Perfeitos no passe longo e na armação, tinham estilos diferentes: Didi mais frio, Gérson arrebatado; Didi mais sinuoso, Gérson retilíneo; Didi tratando a bola como “criança”, Gérson fazendo com ela o necessário, do toque mais sutil ao bico para longe. O Botafogo era mais Botafogo com eles. E um e outro nunca foram tão eles mesmos como no Botafogo. A regra vale para mais gente. CELEIRO DE CRAQUES PARA A SELEÇÃO Zagallo, por exemplo. Quem se lembra dele no juvenil do América ou como tricampeão pelo Flamengo? No Botafogo, como ponta armador, forjou não só um estilo de jogo no futebol brasileiro mas, principalmente, seu futuro como treinador. Um vencedor. Exatamente como o Botafogo de então. Foi lá que aposentou as chuteiras para começar a ser o mais bem sucedido técnico do país. Os estatísticos costumam dizer que o Botafogo é o clube que mais craques deu à seleção em jogos oficiais e o que teve mais jogadores entre os campeões do mundo. Mesmo sem conferir tais números, não se pode negar os papéis decisivos que representaram — além de Nílton, Didi, Gérson e Zagallo — o possesso Amarildo e o furacão Jairzinho. Por 11 dias, no Chile, em 1962, Amarildo fez o que parecia impossível: o Brasil não sentir falta de Pelé. Em 1970, Jairzinho explodiu como um dos maiores atacantes do mundo, condição da qual pôde se orgulhar por muitos anos. Amarildo ainda se destacou na Itália. Jairzinho não teve a mesma sorte na França. Da mesma geração é Paulo Cezar, o Caju, jogador completo, sempre melhor em clube, o Botafogo em primeiro lugar, que na seleção. Nas últimas duas décadas críticas, Botafogo não tem jogador como o Caju. Recuando na formação tática, temos os três zagueiros e o goleiro citados. Com a missão de substituir Nílton Santos, quando este, já como zagueiro, parou de jogar, Sebastião Leônidas talvez tenha sido o melhor de sua época. Teria provado isso em 1970, não fossem os problemas médicos que o tiraram da Copa. Carlos Alberto Torres e Marinho Chagas, laterais, seriam hoje conhecidos como alas e não como zagueiros. Marinho tinha técnica assombrosa. Seu domínio de bola misturava mágica e acrobacia, classe e estilo. Carlos Alberto é outro tipo de lateral. Não erram os que o tem como o melhor de todos os tempos, pela técnica, pela precisão do passe, pela convicção com que se projetava ao ataque, numa antecipação do que seriam os laterais do futuro. Como botafoguense, porém, marcou menos presença que outros, por ter jogado mais pelo Fluminense e pelo Santos. Manga é outro caso à parte. Por um período, chegou a ser visto como o melhor goleiro de toda a história do futebol brasileiro. Ainda há quem pense assim. Pela altura, comprimento de braços e pernas, somados à notável elasticidade, mereceu o rótulo daquilo que o torcedor chama de “paredão”. Era difícil fazer gol em Manga. Foi assim nas 445 partidas pelo Botafogo e seguiu assim em outros grandes clubes, como Inter e Grêmio de Porto Alegre e Nacional de Montevidéu. Dias ruins também aconteceram na trajetória de Manga, em especial no jogo em que Portugal eliminou o Brasil, na Copa de 1966, e na decisão do Campeonato Carioca de 1967, vitória do Botafogo sobre o Bangu, quando críticas à sua atuação resultaram em briga com João Saldanha, este, de revólver em punho, pondo Manga para correr. Por isso e por Jefferson, o botafoguense não tem motivos para sentir saudade. QUANDO O ÚLTIMO É O PRIMEIRO Deixar Garrincha por último é obviedade justificável. Sem ter a fúria de Heleno ou a superstição de Carlito, a responsabilidade de Nílton Santos ou a compenetração de Leônidas, a frieza de Didi ou a veemência de Gérson, Garrincha é o Botafogo. Mais do que craque, fenômeno. Mais do que objeto de análises lúcidas e lógicas, um anjodemônio a contrariar, sempre para melhor, os princípios que regem o esporte e a vida. Também por isso ele é o Botafogo. Se a identificação não é tão forte quanto a de Nílton Santos é porque Garrincha, derrubando marcadores, demolindo defesas, driblando como quem brinca, alegrando o povo, acabou adotado por outras torcidas, como se suas espetaculares atuações nas Copas de 1958/62 — ou como se os shows que todos pagavam para ver, mesmo que contra seus próprios times — fizessem de Garrincha um entidade tão do Brasil quanto do Botafogo. Sobre o que já foi dito, é possível partir de uma verdade: já não se fazem no Brasil tantos e tais craques como antigamente. Para chegar à outra: a falta de craques não atinge apenas o clube da Estrela Solitária. Verdade. Mas, clube “de craques”, de jogadores de exceção, de artistas que embelezavam o espetáculo, o Botafogo talvez não saiba viver sem eles. Nem o bom futebol sem o Botafogo. Fonte: JOÃO MÁXIMO - O Globo Online

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Botafogo 2014: tomara que eu esteja errado ...

De primeira digo que fui favorável à saída do Oswaldo no inicio de 2013, por achar que o seu desgaste com a torcida poderia prejudicar o bom andamento do time, naquele momento, com Seedorf há pouco tempo. Se a diretoria tivesse me escutado não teríamos sido campeões cariocas, sem a necessidade de finais, talvez. Agora, no inicio de 2014, fui contra a saída do Oswaldo e antes que seja chamado de maluco explico: conseguimos a tão sonhada vaga para a libertadores e precisaríamos de um técnico com o time na mão e isso Oswaldo tinha. Novamente a diretoria não me escutou, tomara que de certo novamente. Digo as minhas impressões deste inicio de trabalho: (tomara que esteja errado, repito) acho o Eduardo húngaro muito verde, teórico mesmo para o momento que vamos encarar. Digo isso pelo o que tenho visto e ouvido. Vi ontem um programa onde ele estava juntamente com o Oswaldo. Me incomodou demais o olhar dele para Oswaldo, um olhar de um menino olhando para o seu mestre, inclusive chamou o hoje santista de professor por duas vezes. A retórica firme de Oswaldo de Oliveira se contrapunha ao discurso acadêmico de Eduardo. Ok, vão falar que O2 está mais acostumado as câmeras de tv e o ambiente de estúdio, ok , mas é exatamente disso que estou tratando aqui, de experiência. Vejo os jogadores mais pesados saindo, algumas investidas que não se confirmam e acho que há um fator de peso nestas decisões, o comando sem vivência para disputar uma competição pesadíssima como a Libertadores, os medalhões não estão vendo lastro técnico no Botafogo e estão saindo ou recusando as propostas. O time B que está disputando o carioca está jogando de igual com seus adversários, Resende e Bangu. É um razoável time B, para a disputa. Acho que falta uma pitada de algo para ter ganho pelo menos um jogo. Vcs imaginem se na sexta, com o time titular, aconteça um empate contra a potente Cabofriense?! Que impacto isso terá no time? E aumentando a apreensão, se não passarmos pelo desportivo quito, o mundo cairá sobre húngaro e a diretoria estará órfã. Por um momento cheguei a pensar que a efetivação de húngaro teria sido provisória, até o técnico tite, antes pretendido, se fartasse das suas ferias em família, mas caindo na real vejo que estamos nas mãos do Eduardo. Deixo claro que nada tenho contra ele, que me parece estudioso, dedicado e honesto, mas ... Muito arriscado senhores, e torço para estar errado.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Seedorf e sua pós em futebol do terceiro mundo.

Acompanhando o jogo do Milan, na estréia do Seedorf como técnico, me deu uma inveja danada ... E ai entendi pq ele quis ter essa experiência aqui conosco. Ele conhece o primeiro mundo do futebol desde que começou a jogar e, para se tornar um bom técnico, precisava conhecer Tb o lado B, o celeiro. Parabéns Seedorf e muito obrigado. Este post tem muito menos com o resultado do jogo, mas sim com tudo o que envolve a partida, qualidade do espetáculo, estrutura, jogadores, etc.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Autuori, Tite ou Eduardo Húngaro, no Botafogo?

Apesar das conversas de ontem a tarde com tite e do almoço com autuori, o botafogo só decidira o seu futuro técnico depois da partida entre ponte preta e lanus, pela copa sulamericana, hoje as 22h. Ao tite o botafogo ofereceu salário de R$450.000, mas particularmente acho difícil que aceite tendo em vista seu ultimo contra cheque no corinthians que era de R$650.000. Quanto as ferias adiantou que nao seria problemas e daria um jeito nisso. Na minha opinião viria nao pelo salário mas sim atraído pelo projeto e se conquistarmos a libertadores. Sobre autuori, seria uma opção mais barata e identificada com o clube, ja que foi campeão de 95 e aceitaria o cargo pelo salário de R$200.000. Acho uma boa, e peço a torcida que tenha paciência com ele que ama o botafogo e pegou duas babas para treinar este ano, Vasco que no final acabou rebaixado (time horrendo) e sao Paulo que so se salvou nas ultimas rodadas com murici, Tb conhecido como pé de Coelho do morumbi. No caso da ponte preta ganhar o jogo e o campeonato, bem ... Ai meus amigos se segurem pois virá Eduardo húngaro. Desconhecido treinador da casa, sobre o qual nada posso falar por nao conhece-lo. Boa sorte e preparem seus corações para emoções fortes mais tarde!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Fim de uma Era no Botafogo: Oswaldo de Oliveira sai.

Boa tarde amigos. Em nota oficial o Botafogo de Futebol e Regatas informa que, em comum acordo, Oswaldo de Oliveira não será o tecnico da sua equipe de futebol para 2014. Este desfecho ratifica as especulaçõies de que ele já teria apalavrado um acerto com o Santos. Creio, também, que não para por aí. Acho que Raphael Marques sairá ou para o Corinthians ou para o Santos. Lodeiro terá que passar por uma provação daquelas para recusar as propostas que chegam diariamente a General Severiano. Muitas acima da multa contratual, e ele recusa por lealdade a nossa causa, mas tudo tem limite ... Outro que acho que não fica é o jovem zagueiro Dória. Falam muito dele na Europa e o Botafogo não terá forças para segurar por mais um ano seu zagueiro, e um indício disso é o esforço para a renovação do Bolivar e a boa contratação de Dankler. Seedorf é uma incognita, mas acho que cumprirá seu contarto até o final, isto é, até junho de 2014, isso se não houver entendimento para um acrescimo de tempo até o fim do ano, dependendo da evolução do time na Libertadores. Acho que o principal reforço para o Botafogo é o Engenhão, ali está o grande trunfo do clube para 2014. Com ele liberado, o Botafogo além de ter de volta a sua casa, onde mandará seus jogos sem taxas e com toda a renda a nosso favor, poderá alugá-lo para outros clubes, para shows/eventos, para a Copa, arrecadar o grande dinheiro do ano com o Naming Rights da Caixa Econômica Federal/Itaipava/Volkswagen, reforçar os contratos dos nossos patrocinadores com a publicidade no estádio, ... ufa ... tudo o que não teve em 2013. Creio que o melhor técnico para o atual patamar do Botafogo seja o Tite, e digo logo que não estou me contradizendo. Todos sabem que o meu técnico preferido é o Cuca, que lembrou de nós no seu momento de maior glória, quando da conquista da Libertadores desse ano, mas ele assinou com o Atlético Mineiro. Tite se revelaneste mercado como um tecnico psicólogo, um cara capaz de fazer todos acreditarem, todos mesmo. Torcida, diretoria, jogadores, todos, por isso é o ideal. Mas aí vem o papo do orçamento e surge o desconhecido Eduardo Hungaro, mas logo em um ano de Libertadores????? E por falar nela, Libertadores, vamos torcer e secar a Ponte Preta na quarta, não somos de Niterói mas dependemos da Ponte na quarta!!!!! Lembro por ultimo que na remota hipotese do time de Campinas conseguir a vaga, tudo muda ...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Entendendo a torcida do Botafogo.

Não precisa gastar dinheiro com agência pra entender a torcida. Diretoria, o time joga sem alma, sem vibração há algum tempo e somente vcs não veem isso?! Um time apático como o seu treinador a beira do campo. Dei adeus a 2013 quando levei meus filhos para ver uma exibição de gala no Maracanã e vi na verdade um time frouxo, medíocre, perder de virada pro Bahia. Insisti e fui novamente ver contra a ponte preta, o que ganhei? Outra na cabeça. Depois tomamos um vergonhosa goleada daquele time sofrível dos molambos. E a culpa disso deve ser da torcida mesmo ... Não deve ser por conta das propostas que Oswaldo, Seedorf, Rafael Marques, bolívar, e cia, tem nos seus bolsos. Vendemos uma parte do time? Verdade, então vamos além do time, vamos falar da culpa da diretoria também, que não permitiu a sequência do trabalho e fez do botafogo um clube de elenco medíocre que não conseguiu enfrentar o campeonato da forma que deveria. A agência tem que escutar isso, para quem sabe a diretoria ouvir.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Grande ídolo Nilton Santos!

Perdemos uma Estela na Terra, mas ganhamos uma nova no céu!

Torcida do Botafogo e Loco Abreu x Seedorf.

Amigos que concordam ou discordam da minha humilde opinião, agradeço de coração as palavras. Seedorf nao está aqui pelo Botafogo, ele se vê como alguém acima do bem ou do mal. Sobre a torcida, amigos os 21 anos sem títulos estão cobrando a fatura agora. Éramos enormes quando a geração de 50 e 60 freqüentavam os estádios. Passamos 21 anos sem títulos e consecutivamente sem formar novos torcedores, o que voltou a acontecer partindo de 90. Hoje a geração de 50 e 60 está com 50 e 60 anos e sem pique para comparecer e a geração de 90, com 20 anos é quem segura o grito e nem sempre tem grana para ir. Com calma e títulos vamos buscar o tempo perdido! Saudações!

Loco Abreu x Seedorf

Seerdof é um grande jogador, craque com a bola e um grande desportista e homem honrado , mas não conseguiu se tornar um ídolo no Botafogo, na minha opinião. Um ídolo não critica a sua torcida, não critica o seu exercito. O Loco Abreu não é a metade do jogador que Seedorf é, mas Seedorf nao é a metade do ídolo que Abreu foi.

domingo, 13 de outubro de 2013

Botafogo 2 x 1 flamengo, nada além de 3 pontos.

Deu a lógica, o time de melhor campanha ganhou o jogo. Voltou a boa onda e vamos surfar em busca do Cruzeiro. Esse jogo foi importante pelos três pontos, nada mais, nada ganho. Estamos em segundo e solidários aos irmãos cariocas de pior desempenho. " Voltará a existir o dia em que somente a noite ESTRELADA de domingo bastará para fazer tremer os adversários, que ao enfrentar um dos melhores times do século XX, que mais forneceu jogadores de seleções nacionais, que possui como símbolo um escudo e não uma sopa de letras, que tem história e não é um produto da mídia, os adversários respeitarão, com a devida reverência, a Estrela solitária que NUNCA SE RENDERÁ. "

domingo, 22 de setembro de 2013

Botafogo 1 x 2 Bahia, mais importante que a derrota foi o péssimo futebol do Botafogo.

Estive no Maracanã hoje, vi um jogo ruim levando em consideração todos os aspectos. No primeiro tempo o time foi envolvido pelo Bahia. O goleiro Marcelo Lomba poderia sair de campo e fazer a primeira comunhão, como diria João Saldanha, dada sua falta de ação. Futebol frágil, meio campo completamente perdido, com Seedorf e lodeiro em campo. Os dois estão jogando um futebol irreconhecível. Seedorf foi substituído ainda no intervalo, deslocando para fazer a sua função o Raphael Marques, que literalmente pregou após 10 minutos do segundo tempo. Acharam um gol de bola parada com um belo e violento chute do Edilson, mais nada. Voltando de contusão Gabriel e Dória não se apresentaram bem, a marcação pressão do Bahia surtiu efeito. Deixo uma pergunta para os amigos: no gol de empate do Bahia, onde estavam Dória e Bolívar que na marcação do Fernandão estava o baixolinha do Gabriel sozinho na área? Tomo a liberdade de transcrever o texto abaixo para concluir este post. "A derrota de virada para o Bahia foi péssima para o Botafogo. Isso é um fato. Perder em casa para um time sem grandes pretensões no Campeonato Brasileiro é frustrante. Mais do que isso, porém, o que preocupou foi a atuação do time. O Botafogo jogou muito mal. Errou diversos passes simples, facilitando a marcação. O time também foi muito previsível. Lodeiro e Seedorf tiveram atuações abaixo da crítica. E até mesmo o zagueiro Dória, que vive ótima fase, vacilou no primeiro gol dos visitantes. A bola nem sequer chegou para o isolado Elias. A entrada de Hyuri deu um novo ânimo para o time. Mas justo ele, o talismã, também errou. O rapaz perdeu duas ótimas oportunidades de gol, que poderiam ter matado a partida. Resumo: o Botafogo se esforçou muito para perder. Conseguiu! É claro, ninguém queria perder, mas a atuação foi triste." Fonte: Blog Ninguém Cala - Lancenet!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Botafogo colhe os frutos da base!

Para um clube que sempre se orgulhou de ceder jogadores para a seleção brasileira, ter o ex-apoiador Beto como a sua grande revelação nas últimas duas décadas podia ser um sinal de que algo estava errado nas divisões de base do Botafogo. Mas o panorama encontrado em Marechal Hermes ao final da gestão de Bebeto de Freitas deixou a certeza de que muito precisava ser feito. Entulhos, focos de dengue, baratas em meio a copos descartáveis, fichas de jogadores rasgadas, parte da história do clube no lixo, um cenário assustador. A reconstrução começou praticamente do zero. Quatro anos depois, os frutos começam a ser colhidos, e o torcedor já se acostumou com Dória, Gilberto, Gabriel e até se despediu de Vitinho, vendido recentemente por R$ 30 milhões. — Quando cheguei a Marechal Hermes, em 2009, o cenário era caótico. Durante muito tempo, perdemos jogadores que preferiam ir para o Madureira, o Nova Iguaçu, clubes menores, mas que tinham estrutura melhor. Mudamos a mentalidade, trabalhamos muito, e os resultados começaram a aparecer — lembra Sidnei Loureiro, ex-coordenador das divisões de base e que atualmente é gerente técnico dos profissionais. Para mudar o cenário, foi criada uma força-tarefa. As divisões de base passaram a dar atenção especial aos serviços de psicologia, nutrição, fisiologia e fisioterapia. Além da formação de atletas, houve a preocupação de acostumá-los aos desafios da profissão. — Existe sempre o dilema de formar jogadores ou ganhar títulos. Para mim, são coisas que caminham juntas. O atleta só é mentalmente forte se está acostumado a ganhar e preparado para perder. Passamos a participar mais de torneios internacionais, os mais jovens passaram a jogar mais e contra adversários como Milan, Borussia Dortmund. Isso fortalece o garoto, ele fica mais preparado para os desafios — destaca Sidnei. Hoje, cerca de R$ 7 milhões são investidos pelo clube nas divisões de base por ano. Enquanto o Botafogo briga na Justiça para liberar as obras do CT de Marechal Hermes, os treinos do infantil ao juvenil são no Caio Martins. Do atual elenco profissional, 46% são jogadores formados no clube. Jovens como Dória, Gilberto e Gabriel já são realidades. A certeza é de que outros também vão se destacar em breve. — Quem será o próximo a fazer sucesso é uma incógnita. Nós construímos um ambiente saudável e de respeito para os garotos. Quando o cenário é favorável, as chances de sucesso são muito maiores — ensina Sidnei. Futuro CT de Marechal Hermes terá alojamento, refeitório e escola Foto: Terceiro / Agência O Globo Para descobrir novos talentos, o Botafogo criou um setor de estatísticas e imagem, comandado por Marcelo Xavier, Alfe Assis e Gabriel Oliveira. São eles que buscam informações detalhadas de jogadores de outros clubes. O técnico Oswaldo de Oliveira também conta com os auxiliares Jair Ventura, Eduardo Húngaro e Luís Alberto para analisar os adversários alvinegros. Foi assim que Hyuri e Elias foram contratados de Audax e Resende, respectivamente. Outro ponto importante foi a decisão tomada no início do ano de montar um elenco com três jogadores para cada posição, sendo um, obrigatoriamente, visto como promessa. —O Oswaldo abraçou a ideia. Para o Estadual, o elenco ficou inchado. Mas agora todos perceberam que foi a melhor decisão. Sabíamos que haveria lesões, queda de rendimento, atletas negociados. Hoje, temos reposição — lembra Sidnei Loureiro. Revelado na base, Dória é titular desde o Estadual deste ano Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo No projeto traçado em janeiro também ficou decidido que os juniores passariam a treinar junto com os profissionais, para evitar a dificuldade de adaptação a uma nova realidade na carreira. — Foi uma iniciativa sensacional. O Eduardo Húngaro (técnico da equipe sub-20) veio trabalhar como meu assistente e isso facilitou demais essa transição. A filosofia do profissional e dos juniores é a mesma, algo que ajuda muito na adaptação dos mais jovens — acredita Oswaldo. Quem passou por esse processo não tem dúvidas de que viver o ambiente do time profissional um bom tempo antes de estrear no time de cima foi fundamental para uma adaptação mais rápida. — Não me assustei quando fui relacionado pela primeira vez, porque já vinha treinando perto dos profissionais. Eu era cobrado como um deles, sabia como agir — destaca o lateral-direito Gilberto. Titular desde o Estadual, o zagueiro Dória acredita que a confiança nos juniores aumentou com todos estando mais perto no dia a dia. — Eu subi com idade de juvenil e me sentia pronto pelo acompanhamento que tenho desde a base. Hoje, com todos por perto, o treinador sabe com quem pode contar. Fonte: Extra Online

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Um novo estádio para o Botafogo, uma nova casa.

Amigos, tenho acompanhado, e todos vocês também, a bela e emocionante campanha que o nosso Botafogo vem fazendo no Brasileirão 2013. Estamos muito felizes não somente com os pontos mas também com o futebol de qualidade e a altura das nossas tradições que o time vem desfilando em campo. Uma equipe moderna, que não se abala com os desfalques, que revela jogadores de boa técnica diariamente, e que me parece pronto para os desafios da modernidade. O Botafogo de hoje tem dividas? Sim, e muitas, mas todas podem ser equacionadas como foi o caso do Ato Trabalhista que voltou a vigorar, e tenho convicção de que as dividas com a Receita também serão equacionadas. O Botafogo não depende de um patrocinador, como é o caso do fluminense. Não está desorganizado como é o caso do flamengo. Ou ainda não é um time de colônia como o vasco. O Botafogo só depende dele para renovar sua torcida (precisamos de títulos e ídolos, ao mesmo tempo), para renovar seu patrimônio (não temos o que dar como garantia). Temos capacidade, força e inteligência para isso, homens capazes na direção e, sobre tudo, sabemos que a continuidade das politicas acertadas dessa diretoria tem que ser levada adiante. Penso que as divisões de base precisam de continuidade na sua politica de investimento, precisamos de continuidade na busca por oferecer aos nossos atletas(principal fonte de receita hoje do clube) estrutura que deverá ser invejada por todos os outros clubes. Precisamos de um Estádio nosso, para chamar de casa. Alguns falarão, "mas e o Engenhão?", respondo: importantíssimo para aprendermos que ter um estádio próprio pode ser sim um excelente negócio. A licitação do Engenhão vence em 2027, depois disso estaremos sem casa novamente. Uma nova licitação se abre e seja o que for ... Precisamos de uma Casa a altura da modernidade que apontamos com as atitudes que falamos antes. Precisamos de um Estádio como o Independência de Minas, com capacidade de 30.000 pessoas, barato (custou R$ 125.000.000,00), com financiamento do BNDES e do Governo do Estado, em terreno cedido pela Prefeitura, e com parceria de uma empresa privada que já teria o naming rights desse estádio. Tenho a plena certeza disso, esse sonho é possível!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Botafogo ainda é candidato a título. Não o abandonem!

Não quis renovar e aumentar a multa, não quer ficar, não fique. O Botafogo perde sem Vitinho, mas em alguns anos talvez ele entre na estatística daqueles que não suportaram o gelo e voltaram pedindo qualquer 100 conto pra ficar “perto da familia”. Jogador é foda. Empresário é apenas mais inteligente que eles. E o Fogão? Merece sua revolta? Talvez. Talvez. Honestamente eu fico um pouco “sem jeito” de condenar um clube que perdeu o controle financeiro graças a uma obra mal feita por uma empresa alemã. Acho o caso Engenhão um “azar” que foge do controle da diretoria que jurava ter alugado um estádio novo. Mas enfim. Tem quem ache que faltou visão ao não renovar com Vitinho com uma multa alta. Tem quem esqueça que ele só virou titular há 2 meses. Tem quem não saiba que a multa se atrela ao salário e para subir demais a multa tem que subir também demais o salário do menino. Quando o fez, ouviu um “não”. Vitinho já tinha tudo arrumado com os russos. Provavelmente seu empresário correu atrás de um time qualquer assim que ele virou titular. Vou condenar o moleque de 19 anos com vida difícil por aceitar? Sim. Até a página 2, mas vou. Quem viveu com salário mínimo sabe o que são 200 mil reais. Talvez não saiba o que é plano de carreira, médio prazo, investimento, etc. Em tese este é o papel do empresário. Mas não é. Empresário quer vender e dane-se o resto. O Botafogo perde um jogador promissor. O cara que mudou o time este ano. Mas mudou um time que já era líder, não um rebaixado que virou líder as custas dele. Com Vitinho, um dos grandes favoritos. Sem ele, ainda um candidato ao título. Sem vocês, torcedores que sustentam o clube, nem isso. Não abandonem o Botafogo. Não agora. É um erro pior do que ir pra Russia. Fonte: Blog do Rica Perrone

domingo, 11 de agosto de 2013

Túlio Maravilha, Loco Abreu, etc. É hora de lembrar e ser grato!

Entendo que a crise financeira pesa e muito no dia a dia do nosso Botafogo. Sei também que essa diretoria não esconde a gratidão aos ídolos de ontem. Mas vendo a reportagem do Globo Esporte deste domingo sobre "a saga de Túlio pelo milésimo gol" não pude deixar de ficar sensibilizado. Túlio foi meu ídolo, ia ao estádio para vê-lo atuar. Gostava quando tirava sarro dos adversários. E agora, com seus 44 anos sonhando com o seu gol 1000, pelas suas contas, acho que poderíamos fazer mais por ele. Acho que o Botafogo deve ajudar mais e acordar com ele isso para o ano que vem, durante o carioca ou em amistosos preparatórios para o carioca, dá pra fazer. Saindo dessa confusão financeira, dá sim pra fazer. Sobre Sebastian Loco Abreu, acho que devemos pelo menos um jogo de despedida. Devemos não somente por aquele bendito gol na final do estadual de 2010, mas também por mais distante que estivesse ou que esteja, ele não nos esquece nunca, nos carrega na sua "segunda pele", só por isso basta. Devemos aos ídolos do passado, Garrincha, Didi, Zagalo, Jairzinho, Nilton Santos, e também os de "ontem", Mauricio, Túlio Maravilha, Loco Abreu. Obrigado meus ídolos que vi ou não jogar, por manterem viva a chama e a magia dessa incrível torcida que jamais se renderá ou deixará de homenagear seus grande ídolos. Obrigado!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Corrente da torcida do Botafogo: ‘Hora de abraçar e ir’

Estreei em estádio vendo um goleiro de “nome engraçado” pegar uns pênaltis, e fui batizado como botafoguense (embora já fosse) sendo campeão da Conmebol de 1993. Eu só tinha 5 anos. E assim foi indo. A maior lembrança da minha infância são as tardes no Caio Martins, embora também rolasse sempre um Maracanã, e até Moça Bonita, Bariri e Conselheiro Galvão. Com 7 anos eu era campeão brasileiro, vibrei com um campeonato municipal no ano seguinte (por que não vale como Carioca se o Flamengo já foi bi-carioca em um único ano?), um estadual aos 9, um Rio-SP aos 10 e uma quase Copa do Brasil aos 11. Sempre indo ao estádio. Mas conforme ia crescendo como pessoa e botafoguense (características que hoje já se confundem), ia descobrindo que meu pai, os amigos dele, e tantos outros sofreram. Por 21 longos anos. Só que não sofreram calados. Sofreram gritando, comparecendo, apoiando e dividindo Maracanãs, época que uma tal faixa escrita “Campeão ou não és eterna paixão” ficou famosa: símbolo de resistência, perseverança e do amor eterno. De perto. Onde foi que nos perdemos, o Botafogo e a torcida? Não dá para exigir fanatismo de todos, pois cada um reage de um jeito. A geração atual também sofreu, e qualquer botafoguense consegue enumerar pelos menos 10 grandes baques de 2002 para cá. Mas muito me incomoda essa “fama” que ganhamos, nos últimos 5 anos, de ser uma torcida que não comparece no estádio. Fama nem sempre justificada, diga-se de passagem. O Engenhão, criticado por não ter acesso bom, por não ter ônibus na porta (ou por ser longe da Zona Sul!), era lugar onde a torcida do Botafogo, mal ou bem, chamava de casa. Quando botamos 69% do público contra o Fluminense em 2011 (dia 27/08/2011 – eu tenho registrado), ou quando fomos 62% dos pagantes contra o mesmo Fluminense no 1º jogo da final do Carioca (sim, de 2011 para cá, fomos maioria em 7 dos 9 confrontos contra o Flu no Engenhão – eu tenho registrado [2]), ninguém falou nada. Gostam de falar só da nossa torcida, gostam de fazer chacota, mas já fomos maioria no Engenhão também contra Vasco e Flamengo (que tem 5474#92&0$09 trilhões de torcedores). Não espere complacência de rivais. Não vão ser eles que vão limpar a nossa barra: teremos que encher muito estádio até que resolvam pegar no nosso pé de outra forma. E vão pegar, é futebol. Também não espere que eles acreditem no Botafogo. Se não formos nós a acreditar e embalar o Botafogo, quem vai fazer isso? Não, meu amigo, não estou colocando “culpa na torcida”, estou propondo uma corrente, uma união. Um gol sofrido aos 49’ machuca qualquer um, mas um gol sofrido aos 49’ faz você pedir o boné? Ainda mais na 9ª rodada do Brasileiro. E li muito comentário revoltado aqui no blog, com raiva do Botafogo, com raiva do comprometimento do time, com raiva até de mim (ou do meu suposto otimismo). Raiva do time? Com salários atrasados, o time está no páreo, a um ponto da liderança, sem tirar pé em dividida. Esse grupo é bom e é honrado, e merece crédito. Estou com eles… É hora de abraçar e de comparecer. Apesar de todo o sinistro processo de licitação que me embrulhou até o estômago, o Maracanã voltou, está bonito (embora com acústica piorada), e quinta-feira tem Botafogo no Rio. Pelo blog e pelas redes sociais, vejo gente que virá de São Paulo, Brasília, Goiás e Macaé… Será que nossa torcida merece essa fama que tem? Já fomos incríveis, uma das melhores torcidas do Brasil (se não a melhor): precisamos voltar a acreditar na força e no potencial que temos. Apesar da oscilante presença em estádios, poucas torcidas são tão ativas e apaixonadas pelo time como a nossa, mesmo de longe. Nós somos o Botafogo, e precisamos voltar a ter prazer em “ser” o Botafogo de perto. Sou suspeito para falar, por ser fanático por arquibancada e por ter feito e cultivado as amizades de estádio, mas vai ser gostoso falar para um futuro filho, que antes dele nascer e virar botafoguense (e isso começar a se confundir com a pessoa dele), “eu estava lá, nunca desisti, sempre estive perto e vibrei lá da arquibancada quando as coisas começaram a mudar”. Cada um torce de um jeito e tem a sua hora, mas acho que é hora de abraçar e de chegar mais perto. Vamos ao Maracanã na quinta-feira? 19:30, contra o Vitória, em busca da liderança nacional. Eu acredito no Botafogo e na nossa torcida. Porque, afinal de conta, nós somos o Botafogo… Sócio-Torcedor Repare que a mensalidade do plano Acima de Tudo (R$ 60) já equivale ao preço de inteira do ingresso mais barato para quinta. Essa é a modalidade do meu plano e tenho entrada liberada para a quinta-feira… Fica a dica. O programa vem em ascensão, e já registra significativo crescimento de 16% no número de associados nos últimos 2 meses (de 28/05 para 28/07). Entreguei ontem ao Botafogo o relatório feito com a pesquisa que lancei aqui no blog. Uma apresentação de 108 slides, com um panorama de todos os problemas atuais, os pontos positivos, oportunidades identificadas, sugestões e conclusões. Acho que o clube vai saber aproveitar bem o material e melhorar a parte operacional do programa, e realmente acho que o nível de serviço vai ser elevado muito em breve. Vamos dar uma chance ao Sou Botafogo? Associe-se! Trarei os resultados da pesquisa para o blog em breve, mas antes preciso adaptar o formato. Fonte: Blog Bate-Bola Alvinegro - Globoesporte.com

Seedorf convoca ‘energia da torcida’ por ‘sonho do título’

O Botafogo vive um ano especial. Mesmo sem poder contar com o Stadium Rio, o time foi campeão carioca direto, está nas oitavas de final da Copa do Brasil e na terceira posição no Campeonato Brasileiro. Se ainda havia dúvidas sobre a capacidade do elenco, não há mais. Este é o pensamento de Seedorf, que ressalta a força do elenco, na véspera do jogo com o Vitória, nesta quinta-feira, no Maracanã. Porém, para que a temporada seja ainda mais vitoriosa, ele convoca os alvinegros. “Não só eu, todos do time essa semana conversamos muito sobre a relação com a torcida, que tem uma força importante e uma energia especial. Estamos com muita vontade de ver nossa torcida crescer, sonhar e acreditar no grupo, no trabalho que estamos fazendo. Precisamos sentir essa energia no estádio. É um convite para todo mundo, crianças e famílias. É um ano especial para o Botafogo. Finalmente, voltamos para o Rio, para uma grande casa e temos um jogo importante. Vamos precisar do 12º homem, como se diz no futebol. Nosso grupo está convidando mesmo a torcida. Com eles, vai ser mais fácil”, pede Seedorf, que vê essa ligação como fundamental. “É ter pacto, união forte mesmo. Sabemos que os torcedores acreditam no nosso trabalho, ninguém pode ignorar o que estamos fazendo. Nunca consegui ganhar nada sem o torcedor empolgado, vendo que está acontecendo algo especial. Quem vier jogar contra o Botafogo, tem que nos enfrentar e enfrentar a torcida. Vai dar suporte tecnicamente e moralmente para o time e, por consequência, para o clube também”, lembra. Na atividade que antecedeu o jogo com o Vitória, Oswaldo de Oliveira priorizou as jogadas de bola parada e as finalizações. Apesar de o Vitória também viver bom momento, a concentração do time está principalmente em desempenhar um bom futebol. “Estou acostumado a pensar em mim, respeitando qualquer time. A melhor maneira de respeitar é colocar tudo que tenho, agressividade, vontade e determinação. Focar no adversário é tirar o foco do que eu devo fazer. Claro que nos preparamos conhecendo os pontos fortes do adversário, mas penso no nosso time e nas nossas jogadas. Temos um jogo para ter posse de bola e criar. O Botafogo, que está lutando para ganhar esse campeonato, não pode focar muito no adversário. Essa é a mentalidade de um time vencedor, que quer ganhar o campeonato. Estamos dez rodadas lá em cima, não é casualidade. Tem muito caminho pela frente, mas é hora de começar a sonhar, de verdade. Nosso grupo está mostrando que tem capacidade para chegar no final e ganhar esse campeonato. Estamos acreditando e mostrando todos os jogos que queremos”, destaca. Fonte: Site Oficial do Botafogo

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cuca é o novo Telê do futebol brasileiro!

Caros, tomo a liberdade de abrir um post no qual o assunto principal não será o nosso Botafogo. Quero falar do Cuca, um treinador muito bom e não é de hoje. Desde os tempos de Botafogo, no qual passou 2 anos e meio, monta times de um futebol vistoso, bonito mesmo. Vale ressaltar que esses times que monta são com jogadores simples, sem muitos craques, foi assim no Fogão, no cruzeiro, no S. Paulo, no Goiás, etc, ao contrário de outros técnicos que conhecemos que fazem suas exigências de craques nos seus elencos. A imprensa sem assunto o chamava de azarado, tentando criar um personagem, pois ele ainda não passou pelos clubes queridinhos da poderosa mídia. O Telê Santana, saudoso, também tinha esse rótulo de azarado e, no final, todos se curvaram para o seu grande valor. Vamos deixar de conversa mole, não é uma questão de sorte ou azar, o Cuca é competente e ponto final, e não é de hoje. Parabéns Cuca, Clube Atlético Mineiro, seus jogadores e dirigentes. PS: Eu, um dia Presidente do meu Botafogo, o meu técnico para os 3 anos da minha gestão, faça chuva ou sol, campeão de tudo ou rebaixado, é o Cuca, do primeiro ao ultimo dia.

Boa vitória, nada ganhamos e ainda temos uma molambada de desafios pela frente!

Bela vitória essa do Botafogo ontem frente ao Figueirense. Muito frio, campo ruim, adversário de boa qualidade, esses foram os componentes dificultadores do encontro. A saída de Vitinho foi acertada, temos que por os seus pés no chão, está investindo em finalizações, quando a melhor jogada é outra. Individualista demais, mas é normal essa variação de apresentações, é um bom garoto e muito jovem. Gostaria de ter a oportunidade de falar com o presidente Mauricio Assumpção, temos que manter este jovem, o Dória. Em pouquíssimo tempo este rapaz será o maior zagueiro do País, e não estou falando com o coração não. A personalidade deste rapaz na quinta cobrança, magistral por sinal, foi de impressionar qualquer um. Temos que arrumar uma engenharia financeira para manter esse garoto, ele será a redenção financeira do nosso Botafogo, nossa poupancinha. Ainda falando com o nosso presidente, temos que conversar com o nosso craque Seedorf, saber se está com algum problema, ou se algo está faltando para ele especificamente. Nos últimos jogos tenho percebido que só joga em determinados momentos. Estaria incomodado com alguma coisa? Não sei, mas seria muito interessante uma conversa sincera. Teremos muitos desafios pela frente, estamos e temos que continuar focados e certos do nosso potencial. Fazer vista grossa para o que a imprensa rubro negra tenta plantar nas semanas que antecedem o jogo com os molambos faz parte, e temos que ficar atentos para sufocar isso, já que unidos, temos mais forças que eles. Lembro que esse comportamento é muito comum não somente contra o Botafogo, esse tipo de guerrilha marrom é usada com freqüência em outras situações. Em resumo, temos que continuar inabaláveis, ganhando os jogos, o que é natural, pois " ... Não podes perder, perder pra mingúem!" Ps: o melhor goleiro deste País é o Jefferson e em segundo lugar o Victor, sem direito a contestar. Felipão vai insistir no Júlio César até perder alguns jogos com frangos deste pegador de bolas.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Blog fala em ‘marmelada’ na Copa BR e desconfia do Botafogo

Fonte: Blog do Julio Gomes - UOL Um ano atrás, este país estava indignado. A Espanha havia perdido para o Brasil de propósito na fase de grupos da Olimpíada, no basquete masculino, em Londres. Havia perdido para abrir o caminho no mata-mata e fugir do “Dream Team” dos americanos, que acabariam pegando só na decisão. Eram antiéticos, antidesportistas, haviam pisado no espírito olímpico, faltava caráter. Era daí para baixo. Lógico, vivemos no país dos dois pesos, duas medidas. Quando a seleção masculina de vôlei havia feito o mesmo para ganhar caminho livre na tabela do Campeonato Mundial, dois anos antes, não havia problema… Afinal, “os italianos haviam feito uma tabela boa para eles”. Era o que diziam os que justificavam o injustificável. A lógica do “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”. Como se ladrão que roubasse ladrão não fosse… ladrão! A Espanha perdeu no basquete porque era melhor para ela. O Brasil perdeu no vôlei porque era melhor para ele. Não concordo com nenhum dos dois, ainda que entenda os dois. Em nosso futebol, debaixo de nossos narizes, neste exato momento, está ocorrendo a mesma coisa. Estamos vendo na atual edição da Copa do Brasil uma das maiores marmeladas jamais vistas na história do futebol brasileiro. E parece que ninguém está nem aí! A CBF não se pronuncia, os clubes dão de João sem braço, e a mídia, claro, está preocupada com outros assuntos (muuuuuito) mais importantes. Nunca, na história da competição, tantos times de primeira divisão foram eliminados por tantos times de divisões inferiores. Ainda na primeira fase, a Portuguesa foi eliminada pelo Naviraiense, no Mato Grosso do Sul, e o Náutico caiu para o Crac, de Goiás. Na segunda fase, foi a vez de o Vitória cair para o Salgueiro, de Pernambuco, o Coritiba para o Nacional, de Manaus, e o Bahia diante do Luverdense. Agora estamos na terceira fase. O Criciúma já foi eliminado pelo Salgueiro, esse exterminador incrível de times da primeira divisão. Mas não mais incrível que o Nacional, que está a ponto de tirar também a Ponte Preta. E meus olhos estarão voltados hoje para a cidade de Catalão, onde esse fenomenal time do Crac, que é lanterna de seu grupo na TERCEIRA divisão nacional, com um empate e quatro derrotas em cinco partidas, pode eliminar o Santos. O Santos. Para o Crac. Eu não vi esses jogos todos que acabaram nas eliminações dos times da primeira divisão. Certamente alguns deles perderam porque são ruins mesmo. Mas não todos. E veja bem. Não é preciso entregar e fazer corpo mole em campo para perder uma partida. No momento em que os dirigentes do Coritiba liberam a festa pelo título Estadual e Alex não viaja para um duelo lá em Manaus, as chances de derrota para o Nacional aumentam consideravelmente. A CBF tinha tudo para transformar a Copa do Brasil na competição mais legal desse país. Poderia botar todos os times federados para jogá-la, com partidas únicas e sorteio puro para definir os confrontos. Se desse Corinthians x Flamengo na primeira fase, azar deles. Um modelo ultrademocrático, como o da Copa da Inglaterra, em que até o menor dos times poderia sonhar com a glória de disputar um título ou uma fase avançada em algum estádio mítico do nosso país. Mas não. Ela resolveu fazer o regulamento mais esdrúxulo de que se tem conhecimento, e olha que de regulamento esdrúxulo nossos dirigentes entendem, com mestrado e doutorado. Percebi, pelas redes sociais, que muitos amigos não entenderam ainda o que está acontecendo. E não culpo ninguém, porque é difícil mesmo de entender. A CBF determinou que os seis times que disputaram a Copa Libertadores entrassem diretamente nas oitavas de final da Copa do Brasil, sem disputar a Copa Sul-Americana: Corinthians, Palmeiras, Fluminense, Atlético Mineiro, Grêmio e Vasco. O Vasco entrou nessa como substituto do São Paulo que, como campeão vigente da Copa Sul-Americana, é obrigado a defender seu título. Então o São Paulo torna-se o único a disputar os dois torneios sul-americanos, enquanto o Vasco torna-se o único fora dos dois, obrigatoriamente. Pois bem. Oito clubes subsequentes na classificação do Brasileirão de 2012 conquistaram seu direito de disputar a Copa Sul-Americana. Na ordem: Botafogo, Santos, Cruzeiro, Internacional, Flamengo, Náutico, Coritiba e Ponte Preta. No entanto, para “exercer” o direito de jogar a Sul-Americana, era imperativo que eles não estivessem vivos na fase de oitavas de final da Copa do Brasil. E é aí que está a bizarrice. Quem está nas oitavas da Copa do Brasil, não pode jogar a Copa Sul-Americana. O “prêmio” destes dois torneios é idêntico: o campeão se classifica para a próxima Copa Libertadores. Coloque-se, agora, no lugar do Náutico, que não disputa uma competição internacional há décadas, ou do próprio Coritiba. De qualquer clube do países que não seja um dos 12 agraciados pelas maiores cotas de TV do Brasileirão. O que é mais fácil (ou menos difícil)?? Ir longe em uma Copa do Brasil em que será necessário enfrentar Corinthians, Grêmio, Fluminense, etc, etc, etc? Ou ir longe em uma Copa Sul-Americana, em que os confrontos serão contra times nacionais de mesmo “status” e outros times sul-americanos que não são os melhores e mais importantes de seus países?? A resposta é fácil, é óbvia. É muito mais interessante para Portuguesa, Náutico, Bahia, Vitória, Coritiba e Criciuma jogar a Copa Sul-Americana do que a Copa do Brasil. E também para a Ponte Preta, que escancaradamente botou um time reserva para jogar com o Nacional, em Campinas, e fará o mesmo na volta. E também para o Santos! Para este jovem time do Santos, me respondam. Qual a maior probabilidade de chegar à próxima Libertadores? Ficar entre os quatro primeiros na maratona do Brasileiro? Ganhar a Copa do Brasil? Ou ganhar a Copa Sul-americana?? A resposta é óbvia. O Santos, que vive ótima fase com sua nova geração no Brasileiro, empatou em casa com o Crac no jogo de ida. E nesta noite de quarta joga em Catalão sem seus titulares de peso: Edu Dracena, Léo, Montillo, Cícero. Essa é uma maneira sutil, não é verdade? Não manda titulares e fala que eles precisam ser poupados… Voltando ao regulamento, para que tudo fique esclarecido. Cruzeiro, Internacional e Flamengo não pensaram em marmelada, fizeram valer seu favoritismo e estão nas oitavas da Copa do Brasil. Consequentemente, abriram três vagas para os times seguintes na Série A e na classificação da Série B do ano passado. Bahia e Portuguesa, que já fizeram seu papel (de perder), estão na Sul-Americana. O Goiás, campeão da Série B, estaria… mas acabou passando para as oitavas da Copa do Brasil. Então é o Criciúma que está garantido. Botafogo, Santos e Ponte Preta, na noite desta quarta, definem seus próprios destinos e os de Atlético Paranaense, Vitória e Sport (que entra na fila, mesmo rebaixado para a Série B e que também já fez sua parte sendo eliminado pelo ABC na Copa do Brasil. O Sport, terceiro colocado na atual Série B, foi eliminado pelo ABC, lanterna do mesmo torneio e sem uma vitória sequer). O Atlético-PR está em uma sinuca de bico. Joga mais cedo, nesta quarta, contra o Paysandu. Se for eliminado da Copa do Brasil e Botafogo, Santos e Ponte também forem eliminados por Figueirense, Crac e Nacional, respectivamente, o Atlético-PR sai da Copa do Brasil e fica também fora da Sul-Americana. Pode ser um mico gigante. O Botafogo até que tem um álibi, um jogo mais difícil, contra o Figueirense, em Florianópolis. O Santos, não tem. Contra um time, repito, que não ganhou de ninguém nem mesmo na Série C do Brasileiro. E a Ponte Preta não faz questão de esconder a que joga. Se o Santos perder, talvez algum olho se abra, finalmente, para a grande marmelada que foi a Copa do Brasil até agora. Clube a clube, a escadinha da Sul-Americana: Botafogo – se for eliminado da Copa do Brasil pelo Figueirense, disputa a Sul-Americana; Santos – se for eliminado da Copa do Brasil pelo Crac, disputa a Sul-Americana; Cruzeiro, Internacional e Flamengo – avançaram às oitavas da Copa do Brasil e abriram três vagas na Sul-Americana; Náutico – eliminado da Copa do Brasil na primeira fase pelo Crac, que é lanterna de seu grupo na Série C sem uma vitória sequer. Consequentemente, Náutico vai disputar a Sul-Americana; Coritiba – invicto no Brasileirão, foi eliminado da Copa do Brasil ao levar 4 do Nacional, em Manaus (sem Alex, logicamente). Foi eliminado e, consequentemente, vai disputar a Sul-Americana; Ponte Preta – botou time reserva e perdeu do Nacional-AM em Campinas. Nesta quarta, foi com time reserva a Manaus. Se for eliminada da Copa do Brasil, se garante na Sul-Americana; Bahia – eliminado pelo Luverdense na segunda fase da Copa do Brasil, ganhou vaga na Sul-Americana porque o Cruzeiro já avançou na Copa do Brasil; Portuguesa – eliminada pelo Naviraiense na primeira fase da Copa do Brasil, ganhou vaga na Sul-Americana com o avanço do Internacional na competição nacional; Goiás – campeão da Série B passada, fez sua parte na Copa do Brasil e está nas oitavas de final. Consequentemente, fora da Sul-Americana. Palmas para o Goiás; Criciúma – vice da Série B passada, foi eliminado na terceira fase da Copa do Brasil levando gol no último minuto do Salgueiro, em Pernambuco. Prêmio? Está na Sul-Americana, já que o Flamengo foi às oitavas da Copa do Brasil; Atlético-PR – terceiro da Série B passada, enfrenta o Paysandu na Copa do Brasil. Se avançar, vai às oitavas do torneio. Se for eliminado, no entanto, ganhará uma vaga na Sul-Americana caso ou Botafogo ou Santos ou Ponte Preta (basta somente um deles) passe para as oitavas da Copa do Brasil; Vitória – quarto na Série B passada, campeão baiano com sobras, com ótima campanha no Brasileiro e… eliminado da Copa do Brasil na segunda fase pelo Salgueiro, de Pernambuco. Para ganhar uma vaga na Sul-Americana precisa que, entre Botafogo, Santos, Ponte Preta e Atlético-PR, dois deles passem para as oitavas de final da Copa do Brasil. Se somente um passar e três forem eliminados, o Vitória dança e a estratégia terá sido um tiro n’água; Sport – rebaixado da Série A com a maior pontuação, foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil pelo ABC, time que não ganhou um jogo sequer na edição atual da Série B. Para entrar na Sul-Americana, o Sport precisa que, entre Botafogo, Santos, Ponte Preta e Atlético-PR, no máximo um deles seja eliminado na terceira fase da Copa do Brasil. Ou seja, três destes quatro têm que passar às oitavas, senão o Sport não entra na competição continental; Atlético-GO – eliminado pelo Cruzeiro na terceira fase da Copa do Brasil, o Atlético ainda ganha uma vaga na Sul-Americana caso Botafogo, Santos, Ponte e Atlético-PR, todos eles, passem para as oitavas de final da Copa do Brasil. Esse, convenhamos, é o único eliminado da Copa do Brasil que não gera uma desconfiança sequer. Fonte: Blog do Julio Gomes - UOL

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mascotes Biriba e Biruta podem ser contratados para eventos

Conhecidos por agitarem eventos, jogos e ações institucionais do Botafogo, os mascotes Biriba e Biruta estarão ainda mais presentes na vida da torcida alvinegra mirim. Basta uma simples ligação para a dupla fazer a festa de aniversário do seu filho, participar de eventos… Aí que entra a sua criatividade! ”Só tenho a agradecer ao marketing do clube, vocês nos proporcionaram uma festa maravilhosa. Foi um sonho realizado para o Bernardo. As crianças ficaram empolgadíssimas! Amei os cachorros!”, comentou Karla Simone, mãe do Bernardo. Pela personalidade divertida e pela irreverência, Biriba e Biruta ganham a simpatia de torcedores de todas as idades. Eles são entretenimento para toda a família. Agitação é com eles mesmo: brincam, pulam, dançam e aumentam a interação entre pais e filhos no gosto pelo futebol e pelo clube do coração. “Foi melhor do que imaginávamos, todo mundo amou o Biriba e o Biruta, a festa alvinegra foi completa”, comentou Luis Henrique Massoni, pai do Miguel. “Foi muito divertido, esses cachorros dançam tudo! Foi demais! Obrigada pelo carinho no atendimento”, completou Tereza Mendes. EVENTO BIRIBA E BIRUTA Preço: R$ 500,00 (+ taxa de transporte) Biriba e Biruta por 3h (2 intervalos de 20min) FESTA ALVINEGRA Preço: R$ 1000,00 Biriba e Biruta por 3h (2 intervalos de 20min) Kit de aniversário (Kit de produtos infantis para aniversariante) Camisa personalizada para aniversariante autografada Brindes para decoração da festa Confira o melhor plano para sua festa ligando para 2546-1979

Boa fase da defesa, invicta na Copa do Brasil, é trunfo do Bota

Em cinco jogos na Copa do Brasil, nenhum gol sofrido. Ao avançar duas fases e abrir vantagem na terceira ao vencer o Figueirense por 1 a 0, o Botafogo mostrou sua força na competição e, principalmente, provou estar adaptado ao mata-mata. Se não leval gol novamente quarta-feira, em Florianópolis, o time garantirá vaga nas oitavas-de-final. Um dos expoentes da base alvinegro e sinônimo de segurança na zaga, Dória valoriza o bom desempenho defensivo. “Eu joguei três partidas na Copa do Brasil. Fico feliz por ter ajudado a não levar gol, porque é primordial nesse campeonato. É positivo. Se continuar assim, está bom para o Botafogo”, comenta o zagueiro, que, no entanto, lembra que a característica do time não é defensiva. “Sempre falamos que nosso estilo de jogo não é ficar atrás, é partir para cima, ter posse de bola e nosso impor ritmo. Em todos os jogos vamos querer sair com a vitória. Estamos vencendo e jogando bem. Isso levanta nosso astral e nosso ânimo para nos sentirmos mais seguros para o decorrer da temporada”, destaca. Parceiro de zaga de Bolívar, Dória sabe que não terá vida fácil em Florianópolis. No entanto, confia na classificação do Botafogo. “O Figueirense tem um time bem treinado, forte, com atacantes rápidos e que não desistem da jogada. Sabemos que vamos encontrar dificuldades, ainda mais na casa do adversário. Precisaremos estar mais focados para conseguir o resultado”, avalia Dória, que tem grandes ambições para a carreira. “Meus sonhos são os mais sinistros. Quero ser um dos melhores na minha posição, jogar em alto nível, vestir a camisa da Seleção, fazer história no futebol e ser um cara diferenciado”, resume.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Botafogo x Fluminense pode ser realizado em Brasília

A diretoria do Fluminense admitiu ter recebido uma sondagem dos responsáveis pelo Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para que o clássico diante do Botafogo que será disputado no dia 7 de julho, na reabertura do Campeonato Brasileiro, seja disputado no Distrito Federal. Os dirigentes tricolores encararam a ideia com simpatia, mas primeiro vão tentar junto aos administradores do Maracanã para que a partida seja realizada no recém reformado estádio carioca. Caso fracassem as negociações com o consórcio, o Mané Garrincha aparece como forte candidato a sediar o mais antigo clássico do futebol do Rio de Janeiro. Na primeira rodada do Brasileiro, o Mané Garrincha recebeu o empate por 0 a 0 entre Santos e Flamengo, último jogo de Neymar pelo Peixe. A partida contou com público de 63.501 pagantes e bateu o recorde de arrecadação do futebol brasileiro, atingindo renda de R$ 6.948.710. Fonte: Superesportes e Gazeta Press

terça-feira, 11 de junho de 2013

Estádio Olímpico João Havelange, fotos.

Por meio de seu Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, divulgou um link com imagens da estrutura tida como danificada da cobertura do Engenhão, que precisa de reparos. O prazo dado pela Prefeitura, que já notificou as construtoras, é de 18 meses para o estádio do Botafogo ser reaberto. “Relatório fotográfico da Comissão Especial de Avaliação do Engenhão,composta por 3 engenheiros(PUC,UFF e Prefeitura): http://bit.ly/11tqDvz ”, postou o prefeito. Fonte: Redação FogãoNET

domingo, 9 de junho de 2013

Mais do que nunca, o Botafogo precisa do seu estádio!

Senhores, temo pelo destino do nosso Glorioso Carioca no atual Campeonato Brasileiro. O Estádio Olímpico MUNICIPAL João Havelange, permanecerá fechado pelos próximos 18 meses, isso sem contar com possíveis atrasos. Se por problemas reais na sua cobertura ou por questões políticas, de favorecimento da negociação dos atuais donos do Maracanã nas negociações com os Clubes, que ameaçavam fechar seus contratos para mandar seus jogos no Engenhão. Sem ele (Engenhão) as empresas detentoras da posse do Maracanã ficam com a faca e o queijo na mão! A negociação com os Clubes fica mais fácil ... mas prefiro não acreditar que isso possa estar ocorrendo, é muito sujo!!! Vamos falar sobre o verdadeiro motivo deste Post, a Arena Nilton Santos. Minha proposta é uma arena nos moldes do Indenpendência, de MG. Um estádio moderno, confortável e para no máximo 30.000 pessoas, mas que seja realmente nosso! Isso é possível, com as pessoas que temos na diretoria hoje. Primeiro temos que conseguir o terreno, que poderia ser na região da Vargem Grande ou Zona Oeste, onde ainda temos espaços generosos e com bom potencial de valorização. Isso poderíamos negociar com a Prefeitura ou Governo Estadual, até pelos prejuzos que estamos passando e pela evolução do nosso futebol Carioca. Poderíamos tb verificar o espaço do Caio Martins (que tb não é nosso e sim do Governo Estadual) que poderia ser negociado em bases sólidas e com benefícios para a comunidade de Niterói. Ou até mesmo ceder o Caio Martins ao Botafogo que venderia o seu terreno, ou permutá-lo com o mercado imobiliário, tendo em vista a região valorizada em que está situado, nos moldes do que foi feito com o Grêmio na sua Arena. As possibilidades são muitas, basta ter criatividade e coragem. Teremos que perder alguns anéis, para não perdermos os dedos pessoal. Vender alguns jogadores neste período é importante para tornar as contas azuis novamente. Temos boas propostas por jogadores que vieram de graça para o Botafogo e dentro de 2 ou 3 anos teríamos a nossa casa, a nossa Arena que batizaríamos como fosse melhor para nós, Nilton Santos, João Saldanha, Arena do Fogão, seja como for. Poderíamos vender o Naming Right antecipado como forma de capitalizar o Clube ou a construção. Fechar um acordo com essas empresas de administração de arenas que existem pelo mundo, como o Palmeiras fez. O Fato é que não podemos ficar lamentando ou tontos como estamos. Não podemos falar que estamos surpresos com a interdição, pois já sabíamos que poderia acontecer. Vamos em frente, pelo bem da nossa torcida que é sacaneada por todos, como fomos pelos jornalistas do Fox Sport que chamou de Burros, ou que havíamos alugado pessoas para dar o abraço no Engenhão... Como a Globo que não vê o Botafogo como um time grande, ou ainda os estagiários do UOL esportes, que em pergunta a Petkovit se ele havia jogado em todos os clubes grandes cariocas, ele respondeu que faltava o Botafogo, e esses o responderam prontamente: "... vc acha o Botafogo time grande?". É duro, mas vamos lá fazer esses caras engolirem palavra por palavra, vamos pensar grande pois tudo surge do sonho. Se o Grêmio conseguiu, se o Palmeiras conseguiu, se o América MG conseguiu, porque não o Botafogo?!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Petição pela abertura do Engenhão já passa de 21.000 assinaturas!

Pessoal, é de suma importância mostrar a nossa força e energia política para conseguir as providencias necessárias para a reabertura do nosso estádio. Assine vc também, precisamos de 100.000 assinaturas: http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_Abertura_do_Engenhao/?aUVNKeb

terça-feira, 28 de maio de 2013

Petição pelo Engenhão já tem mais de 6 mil assinaturas

Torcedores do Botafogo organizaram um abaixo-assinado pedindo a reabertura do Engenhão e solicitando explicações da Prefeitura sobre a interdição do estádio, que apesar da situação será palco de treino da Seleção Brasileira e de outras seleções que disputarão a Copa das Confederações. Até a noite desta terça-feira, já haviam sido registradas mais de 6 mil assinaturas e a intenção é chegar a 100 mil. “Esta petição é pela reabertura do Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) e, neste sentido, busca o diálogo com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Esta petição repugna o uso político com a qual a questão vem sendo tratada e exige respeito da prefeitura para com os cidadãos da cidade, com moradores do entorno do estádio e, principalmente, com os seis milhões de torcedores do Botafogo Futebol e Regatas.”, explica a petição. O Engenhão foi interditado há mais de dois meses com a justificativa de um relatório apresentando risco de desabamento de parte da cobertura no caso de ventos superiores a 63 km/h. Depois disso, ventanias mais fortes foram registradas e nada aconteceu. Da mesma forma, outros relatórios já foram elaborados garantindo a segurança e assegurando não haver problemas com a estrutura. Para assinar a petição, o endereço é: http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_Abertura_do_Engenhao/?aUVNKeb

Médico denuncia esquema da Globo contra o Botafogo

Por ALESSANDRO VINOVICH* Caros amigos estou estarrecido, inconformado e pasmo com o que acabei de saber nesta tarde. Hoje foi aniversário do pai de um grande amigo meu e fomos comemorar no Gávea Golf Club. Em meio a comemoração dentre os convidados estavam Guilherme Paes, irmão do nosso dignissimo prefeito Eduardo Paes, no qual a sua filha Maria Eduarda é noiva do enteado do Marcelo Campos Pinto (executivo da Globo). Estavam todos na festa. Pois bem, em meio a confraternização eis que surge o assunto do Engenhão, e, pasme, com o que vou relatar agora. O Botafogo estava com o naming rights em torno de R$ 30 milhões/ano, até o final de 2016, engatilhado com a Wolks (sic), inclusive com amistoso acertado com o Wolfsburg (sic) para a comemoração. Como seria de praxe, e por contrato, o Botafogo comunicou a Prefeitura sobre o assunto informando da concessão do nome para a Wolks (sic). A mesma prefeitura sabendo disso informou a Globo sobre o ocorrido. Veio, então, uma “ordem” da Globo mandando o Prefeito “arrumar um jeito” de evitar isso, pois a CAIXA, que era uma das interessadas naming rights do Engenhão, deveria ter a prioridade e que não era do interesse da emissora que o Botafogo conseguisse este investimento. No interesse da Globo somente o Flamengo e o Fluminense no Rio de Janeiro deveriam possuir tais investimento, caso o botafogo conseguisse ficaria complicado pois o clube iria se reforçar e poderia dar trabalho para os favoritos ao título que interessariam a Globo, casos de Cruzeiro, Corinthians, Flamengo e Fluminense. Conforme foi dito, o laudo da empresa SBP que condenou o Engenhão, estranhamente apareceu quatro meses após ter sido encaminhado um primeiro laudo da empresa no qual foi desconsiderado e exigido uma “nova” análise que durou 2 semanas. A globo tem interesse de certos clubes briguem pelo título e outros fiquem de fora. Estranhamente o laudo do Engenhão já passou por três outras empresas e até mesmo pela Associação de Engenharia do Brasil, que é o órgão mais respeitado em matéria de Engenharia e Arquitetura da América Latina que afirmam que o problema informado no Engenhão não existe e, mesmo assim, a nossa Prefeitura teima em não vai libera-lo. Agora o pior foi saber que o atual gerente do Botafogo, Sidney Loureiro e o gestor de futebol, Chico Fonseca estão a par de tudo. A ideia é que o Botafogo não crie problemas com a promessa do naming rights da Caixa vingar ano que vem, com valores bem menores do que o acertado com a Wolks. Por isso os mesmos dirigentes se aproveitaram da situação e pediram o afastamento do Mauricio Assunção da presidência. Os únicos no Botafogo que não sabem dessa história seriam o Carlos Augusto Montenegro e o Sergio Landau. Bom sei que pode parecer loucura, mas a fonte disso tudo eu dou agora, e boto a cara pra bater se quiser, quem passou tudo isso foi Ricardo Costa Martins o enteado do Marcelo Campos Pinto e namorado da sobrinha do nosso prefeito Eduardo Paes que estava “bebaço” e cuspindo para quem quisesse ouvir essa história sendo até repreendido pelo seu sogro Guilherme Paes. *ALESSANDRO VINOVICH é pseudônimo do denunciante, formado em medicina na USP, médico residente na Casa de Saúde São José (Rio de Janeiro) *Fotografia retirada a pedido do denunciante Fonte: Blog do Paulinho

Torcedores organizam protesto pelo Engenhão no dia 8

“Nossa Torcida Acordou”. É com esse nome que torcedores do Botafogo organizam pelo Facebook uma reunião para debater a situação do Engenhão e realizar um protesto pedindo que a Prefeitura libere o estádio. A reunião está marcada para o dia 8, um sábado, às 15h, em frente à Ala Leste do Engenhão. O evento pode ser encontrado em https://www.facebook.com/events/657873220896071/. Até a noite desta terça-feira, mais de 1.200 torcedores já haviam confirmados presença no evento, que segundo os organizadores pode contar até mesmo com a presença do ex-prefeito Cesar Maia – foi na gestão dele que o estádio foi erguido.

‘O estádio interditado mais usado da história

É mais uma história absurda no futebol brasileiro. O Engenhão foi interditado por um motivo muito sério. Houve um erro nas suas estruturas. A cobertura que pesa toneladas pode desabar. São milhões de quilos de concreto e ferro. Ela já apresenta várias rachaduras. Muita ferrugem. Incrível porque o estádio foi construído em 2007. Técnicos apontam grande perigo à cobertura. Se houver rajadas de vento com mais de 63 quilômetros pode desabar. O estádio que custou R$ 380 milhões ao Rio foi interditado. A decisão foi divulgada em março. O Botafogo decidiu não mais arcar com a administração do complexo. A prefeitura tirou a administração do clube. Mas na prática, a liberação do Engenhão ainda fica por conta dos botafoguenses. Foram eles quem acertaram uma gravação de publicidade da Nike no estádio. E a multinacional não só usou o campo. Como colocou 200 figurantes nas arquibancadas. Bem embaixo da comprometida cobertura do estádio. Neymar chegou a gravar no gramado. Foi há duas semanas. Quando a história vazou, ninguém quis assumir. A diretoria do Botafogo alegou que pensou que a filmagem seria em torno do estádio. Mas não mandou ninguém para acompanhar as gravações. A prefeitura disse que não sabia. E na prática, logo o comercial da Nike da nova chuteira de Neymar estará no ar. Mas quem acredita que tudo já foi um absurdo, vem mais por aí. A Seleção escolheu justo o gramado do interditado Engenhão. Será lá que irá treinar no dia 31, na próxima sexta-feira. Dois dias antes do amistoso contra a Inglaterra. A liberação aconteceu por parte do próprio prefeito Eduardo Paes. Todos vão fingir que não há nada de errado na cobertura. Afinal, se cair, será sobre as arquibancadas. Só que não para por aí. A Itália e o Taiti irão usar o interditado estádio. Treinarão nele antes de seus jogos no Rio pela Copa das Confederações. Balotelli pensa que só as noitadas serão agitadas. Mal sabe ele como podem ser seus treinos. O João Havelange foi reservado também para um dos finalistas da competição. O Engenhão entrará para a história. Será o estádio interditado mais usado de todos os tempos. Tomara que o laudo da empresa SBP seja apenas uma piada. E que as estruturas da cobertura não estejam tão comprometidas. Seria um caos se estivesse certo. Em todo caso vale a torcida. Para que os ventos no Rio de Janeiro não passem dos 63 quilômetros por hora. Outra vez, o Brasil brinca com o perigo. E coloca a Seleção, a Itália e o Taiti em um estádio interditado. Assim como o libera para propaganda da Nike. Com seus figurantes sentados no ponto mais perigoso do estádio. Por quê? Por que só a Espanha vai treinar em São Januário? Só José Maria Marin e Eduardo Paes podem responder. E Felipão, não poderia escolher outro campo? Por que esta exposição desnecessária? Será motivo para questionamento em todo planeta. Ele também está ocupado demais para responder. Não, o melhor é colocar todos em um estádio interditado. Mais emoção. O que significa o laudo da empresa alemã recomendando a interdição? Aparentemente nada. Não para Eduardo Paes e José Maria Marin. Só que ninguém se esqueça. O prefeito carioca cravou uma frase sobre o Engenhão. Tão histórica quanto assustadora. “O estádio foi feito nas coxas…” É lá que a Seleção, a Itália e o Taiti treinarão… Fonte: Blog do Cosme Rimoli - R7

Felipe Gabriel, outro que pode sair.

Outro destaque da equipe do Botafogo na vitoriosa campanha no Campeonato Carioca, o apoiador Fellype Gabriel pode ser o próximo jogador a deixar o clube. Ele recebeu sondagens de clube do Qatar e dos Emirados Árabes, conhecidos pelo poder financeiro. O Glorioso detém 50% dos direitos econômicos do camisa 11. Apesar de ser um dos jogadores prediletos do técnico Oswaldo de Oliveira, em razão de sua polivalência, o elenco, ao menos em teoria, tem reservas à altura. Para a função, Oswaldo tem Andrezinho e Vitinho, que atuam mesma faixa do campo e costumam corresponder.

domingo, 26 de maio de 2013

Botafogo x Corinthians: Ponto que merece ser valorizado, por Vinicius Andrade

O jogo de ontem, contra o Corinthians, no Pacaembu, foi certamente o mais difícil que o Botafogo teve até aqui em 2013. E poucos serão mais complicados até o fim do ano. Portanto, o empate diante do campeão mundial, e um dos principais favoritos à conquista do Campeonato Brasileiro, foi um ótimo resultado. Por muito pouco o Glorioso não voltou para o Rio de Janeiro com a vitória na bagagem. Lucas, por duas vezes, teve a ‘bola do jogo’ em seus pés, mas, por pura incompetência, falhou. O sistema defensivo, com exceção feita à falha de Marcelo Mattos, no momento do gol de Paulinho, não sentiu a falta de Dória e teve um desempenho excelente. Outro ponto a se destacar foram as ótimas exibições de Rafael Marques e Seedorf. Os dois mostram a cada dia que estão mais entrosados. O belo gol do camisa 20 é um exemplo disso. Gabriel foi outro que destacou-se. O clima de apreensão que tinha sido criado após a revolta dos jogadores em viajar um dia antes da partida, torna o ponto ainda mais significativo. O time deu mais uma prova de grande caráter e teve uma boa atuação. A ausência de concentração ficou fora das quatro linhas. Dentro, o Botafogo mostrou que tem de sobra. Após mais essa demonstração de hombridade dos atletas, que a diretoria não meça esforços para solucionar os problemas, porque dentro de campo eles estão honrando a camisa alvinegra!

Primeira rodada do Brasileirão 2013.

Senhores, acompanhei alguns jogos dessa primeira rodada e logo gostaria de postar algumas observações. Penso, e documento, daqui que os clubes candidatos as 04 vagas de rebaixamento sao: Goiás, Náutico, Portuguesa e Bahia. Vamos falar de cada um deles: Goiás é uma decepção para mim, um time que vem jogando junto pelos últimos 2 anos e que voltou a primeirona, mostrou-se apático, medroso, despreparado e nenhum poder de reação, esta ultima característica é a que mais marcou. Sofreram uma goleada de um time candidato a posições intermediárias na tabela, que é o Cruzeiro, lamentável. Náutico é treinado pelo Silas, um bom tecnico desta nova geração e torço para que acerte o rumo do time. Torço pois tenho um grande simpatia pelo clube. Mas em campo nada mostrou que empolgue o seu torcedor. Defesa frágil, meio fraco e ataque inoperante. Portuguesa fez um jogo de 6 pontos com o Vasco da Gama, outro candidato. Time frágil demais, feito com atletas que sumiram por algum tempo do mercado e que surgem do nada neste time da Portuguesa. A menos que uma mudança de rumo radical aconteça ... Lamento Canindé, mas voltara para a segundona. Bahia é o caso mais avisado de um time com rumo errado. Trocaram diretoria, tecnico e nada acontece. Depois da saraivada de derrotas para o seu arquirival Vitoria, que vai bem com o bom tecnico Caio Junior, pensávamos que a correção viria para o brasileiro, mas lamentavelmente nao é o que vimos na abertura do campeonato. Lamento e sei que é cedo, mas ainda assim lembro que sao meras especulações deste amigo que torce para mudanças acontecerem, bem rápido pois este campeonato nao perdoa quem deixa pra depois.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Botafogo: torcida, ídolos, reforços, e status no Brasileirão

Amigos, antes de mais nada, reafirmo, incondicionalmente minha torcida pelo Glorioso Alvinegro Carioca. Quero o Botafogo forte como suas tradições exigem. Digo tb que sei da dificuldade que TEMOS tido para por os vencimentos do time em dia, não somente depois da surpresa do Engenhão, mas sim desde janeiro. Mas tenho filhos pequenos que foram assediados pelos amiguinhos e parentes, flamenguistas, vascainos e tb os tricolores, mas que foram orientados a se orgulhar de levar no peito a Estrela Solitária. Hoje estão felizes e são respeitados por aqueles que tentavam desvirtua-los. Gostaria de dizer tb que não podemos perder de vista a RENOVAÇÃO ETÁRIA da nossa torcida, sob pena de nos próximos anos termos diminuída a nossa torcida e consecutivamente a atractividade de novos patrocínios. Para que essa renovação ocorra só vejo um caminho, com duas exigências: ídolos e campeonatos vitoriosos. Não há outro caminho senhores. Os ídolos somente atraente visibilidade e tb um pouco de torcida mas nao o suficiente para renovar. Todos os novos torcedores escolhem seu clube de coração dentre os que ganham, vitoriosos, dos campeonatos. O flamengo tem a torcida que tem, seu maior patrimônio, pq na década de 80 ganhou tudo o que podia, exatamente na época em que os televisores (principalmente coloridos) começaram a figurar com mais freqüência nas salas e quartos da nossa população. Maluco sou eu que decidi ser Botafogo no meio do fatídico período de 21 anos sem títulos ... Lembro que ir ao Maracanã era um martírio, pois tínhamos que escutar a torcida adversaria contar até 21 e depois o parabéns pra vc. Quero títulos desesperadamente e ídolos tb. Chega de ser um clube simpático que "não faz mal a ninguém". Quero que os adversários se borrem no túnel de acesso ao gramado quando nos enfrentarem. Quero ver a nossa massa lotar a sua parte do Maracanã. Quero ver o dia em que torcedores de outros clubes compareçam ao estádio para assistir ao nosso time/clube jogar um belo futebol. Acho tb que a diretoria vem fazendo um grande trabalho e deixo meus parabens publicamente, mas nao podemos cair na tentação de voltarmos no tempo e pensar pequeno. Por isso, daqui da minha humilde tribuna vou cobrar, vou gritar, vou criticar e elogiar tb, mas nunca me calar! Convido vcs meus amigos a fazer o mesmo. Flamengo: Marcelo Moreno-ok Fluminense: Fred - ok Vasco - Andre / Tenorio -ok Botafogo - Elias ?????? Cade o Roque santa Cruz? Mais um ano que se acaba no primeiro semestre...??? Botafogo tem que pensar grande!!! Vc precisa disso para a sua sobrevivência, pois sua grandiosa história nunca se apagará.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Roque Santa Cruz: apesar da sua vontade e da vontade da torcida do Botafogo ...

Roque Santa Cruz falou da sua vontade de atuar no Botafogo, pela tradição, pela estrutura, por Seedorf. Não somente ele, mas tb seu pai falou da sua satisfação em ver seu filho vestindo a camisa gloriosa e GRANDE, do Botafogo. A torcida estava eufórica com a possibilidade de, finalmente, ter um 9 de verdade, com cheiro de gol, que impõe respeito em qualquer escalação, que já atuou na Europa e na sua seleção e portanto não treme, um atacante que pode ser usado pelo departamento de marketing em várias frentes, um atacante com A maiúsculo. Mas tudo isso não basta para a diretoria ... Tudo bem o Engenhão nos pegou de surpresa, mas o cara viria de graça senhores! Repito: um atacante nato, que joga na Europa, que já jogou na seleção do seu País, de graça, com lastro de mkt, respeitado pelos adversários ... O que a diretoria quer mais? Talvez tenham resolvido acreditar que o Rafael Marques (que fez alguns poucos gols e o da final, depois de tantas partidas em branco) será a solução dos nossos problemas, assim como Chicão, Milton Cruz, Reinaldo, Rodrigão, Alex, etc. Todos atacantes de segunda linha que um dia atuaram com a nossa 9, mas digo senhores, pensava que havíamos evoluído, avançado de fase, modificado a maneira de pensar, passado desse estágio. Mas está aí, o Roque Santa Cruz está muito perto da Vila Belmiro ... Rogo a diretoria que não deixe a nossa torcida a ver "navios", com o gostinho na boca. Que não seja Roque Santa Cruz mas que seja outro então ... O campeonato carioca não pode esconder as nossas deficiências. O Botafogo não pode pensar só no time grande que foi, tem que pensar no time grande que é.

Eduardo Paes: "Engenhão foi feito nas coxas."

Após a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural ter contestado o laudo da empresa alemã RSB, o prefeito do Rio disse que ainda não há um prazo definido para a reabertura do Engenhão. Eduardo Paes disse que o "estádio foi feito nas coxas, às pressas" e culpou o ex-prefeito César Maia por ter construído o estádio, segundo Paes, "com a cobertura quase caindo". Para Eduardo Paes, o problema na cobertura do Estádio Olímpico João Havelange pode ser maior do que o imaginado inicialmente, mas não oferece risco à população no entorno. Interditado há pouco mais de 40 dias, o estádio ainda não teve a solução para o problema de sua cobertura diagnosticada. A prefeitura contratou um engenheiro especialista e espera nos próximos 30 dias já ter um diagnóstico. "Cada vez que discuto o assunto, mesmo não sendo engenheiro, eu tenho a convicção que tomamos a decisão certa. Eu não vou colocar as pessoas em risco. Eu sei que isso é uma angustia para o Botafogo, mas eu não posso reabrir o Engenhão, brincar com essas coisas, com um laudo de uma empresa séria. Se houve nove laudos liberando o Engenhão, mas apenas um contrário, o estádio vai continuar interditado", afirmou em entrevista à CBN Rio o prefeito Eduardo Paes. Fonte: CBN

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Empresas de engenharia questionam laudo de interdição do Engenhão.

Determinado pela prefeitura do Rio de Janeiro, o fechamento do Engenhão foi baseado em um estudo técnico feito pela empresa alemã SBP (Schlaich Bergermann und Partner) que viu riscos que ventos fortes pudessem danificar ou até derrubar os arcos dos estádios. A questão é que agora duas outras empresas estrangeiras, a canadense RWDI 2004 (Rowan Williams Davies & Irwin Inc.) e a inglesa BRE (Building Research Establishment Ltd), contestam o resultado desse laudo em relação aos efeitos do vento. Ou seja, a necessidade da interdição da arena é posta em dúvida por esses novas análises. Quem patrocinou o novo estudo sobre o Engenhão foi a ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural), da qual faz parte o engenheiro Flávio D´Alambert, responsável pelo projeto do arco do estádio. A associação pediu laudos novos relacionados a esta estrutura para as empresas estrangeiras. Primeiro, perguntou à RWDI se confirmava estudos sobre carregamento de ventos feitos para o Engenhão em 2004. Por esse documento, não havia risco ao estádio. "Se o relatório fosse emitido nos dias de hoje, as informações seriam exatamente as mesmas", afirmou o presidente da RWDI, Anton E. Davies. Sua conclusão foi baseada em ensaios em túneis de vento feitos em 2004. A questão é que os seus números sobre efeitos do vento sobre a arena obtidos pela RWDI são até três vezes inferiores aos da Wacker, empresa contratada pela SBP para testar as estruturas do Engenhão atualmente. Por isso, uma delas recomendou a interdição e a outra não via problemas na arena. Para tirar dúvidas, a ABECE pediu que a BRE fizesse um estudo comparativo sobre os relatórios dos canadenses e dos alemães. Segundo a associação, a análise da RWDI foi considerada a mais correta. "Em face das considerações efetuadas em nosso relatório, acreditamos mais nos resultados dos testes realizados pela RWDI 2004 do que nos resultados dos testes realizados pela Wacker 2012. Justificativa para este ponto de vista está dada no relatório. Em consequência, recomendamos que devam ser adotados os resultados descritos no relatório RWDI 2004 para a análise estrutural da estrutura de cobertura do Estádio Olímpico João Havelange", dis a empresa BRE. Como conclusão, a ABCE afirma quem, diante das informações dos dois laudos, "se posiciona contra esse argumento" da prefeitura de que o estádio deveria ser interditado por problemas estruturais de projeto em relação à carga de vento considerada. Em seguida, a associação recomenda uma revisão do estudo da SBP, considerando as novas informações dadas pelas outras empresas e que sejam adotadas medidas para a manutenção previstas no projeto original. A ABECE ressaltou que suas análises e das empresas foram feitas de forma teóricas, sem avaliar as reais condições da obra.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Seedorf faz planos de aposentadoria.

Seedorf deve atacar em breve fora das quatro linhas. O craque do Botafogo pensa abrir uma agência de marketing esportivo e tocar a carreira de atletas. O projeto é um desejo antigo do jogodor. Vitinho, revelado nas categorias de base do Botafogo, seria o primeiro cliente de Seedorf. No dia a dia do clube, Seedorf não esconde o carinho e a admiração pelo futebol do jovem atacante de 19 anos, considerado a revelação do alvinegro no campeonato estadual de 2013. Fonte: Blog do Bruno Voloch - UOL

Botafogo campeão carioca de 2013. Por Gilmar Ferreira

Qual o segredo de um time campeão? Um goleiro seguro, que reúna frieza, agilidade e experiência? O Botafogo tem. Uma dupla de zaga que misture juventude e experiência, competência e eficiência? O Botafogo tem. Um par de laterais, taticamente obediente, que componha ataque e defesa com eficiência? O Botafogo tem. Um meio-campo sólido, bem arrumado e criativo, capaz de confundir adversários com sua movimentação? O Botafogo tem. Um ídolo maduro, elegante, competitivo e criativo? O Botafogo tem. Um técnico vitorioso, articulado, sabedor de sua cota de responsabilidade? O Botafogo tem. Um time repleto de jovens crescidos nas divisões de base do clube, vencedores e sonhadores? O Botafogo tem. Uma diretoria que saiba suportar a pressão da torcida nos momentos difíceis e caminhar em linha reta mesmo diante de problemas de todas ordem, da financeira a política, da estrutural a técnica? O Botafogo tem. E poderíamos enumerar mais virtudes, predicados que fizeram do Botafogo um justo e merecido campeão. E não desmerecerá em nada a conquista se levantarmos aqui as necessidades do time para o alcance de voo mais altos. O dever de casa está feito: o Botafogo é o campeão do Estado, primeiro passo para a caminhada ao topo. E é assim que se programa uma viagem longa no tortuoso calendário do futebol. Parabéns, Botafogo! BOTAFOGO 1 x 0 FLUMINENSE. O duelo tático entre os dois melhores times do futebol carioca foi equilibrado, com ligeira vantagem para o Botafogo, que jogava a um empate do título. O Fluminense, dividido entre o Estadual e a Libertadores, com seus principais jogadores machucados, diante de um adversário muito bem armado e difícil de ser batido, não conseguiu se organizar. Os alvinegros venceram por 1 a 0, com Seedorf perdendo um pênalti, mas produziu o suficiente para vencer de mais. Uma atuação digna de um campeão que teve 80% de aproveitamento nas fases classificatórias e com vitórias sobre Flamengo, Vasco e Fluminense nas retas finais dos turnos vencidos. Enfim, parabéns ao Botafogo... Fonte: Blog do Gilmar Ferreira - Extra Online

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Botafogo e a vida, por Mauro Betting.

A razão e a ciência tentam explicar o mundo. Para todas as outras coisas inexplicáveis existe o Botafogo. “Enquanto todos os outros torcedores vão ao jogo de futebol para escapar da vida, nós, botafoguenses, vamos ao estádio para entendê-la melhor”. Explica João Moreira Salles, um dos selecionados no escrete de finíssima arquibancada gloriosa que escala Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, Luis Fernando Verissimo, Otto Lara Resende, Ivan Lessa, Armando Nogueira, João Saldanha, Paulo Mendes Campos, Glauber Rocha, Fernando Sabino, Olavo Bilac, Antonio Candido, Sandro Moreyra, Emir Sader. Tantos alvinegros de berço e de General Severiano. São cem anos do estádio do clube que mais atletas cedeu à maior seleção do futebol mundial. São 60 anos de um treino em que o craque-bandeira Nilton Santos levou um baile de um anjo diabólico que driblava certo com pernas tortas. Quando Mané Garrincha ganhou um lugar no clube e na história do futebol. Gênio e Alegria do Povo. Craque tipicamente botafoguense. Pode existir outro atleta neste mundo como o E.T. Pelé. Mas um novo Mané, daquele jeito, naquelas pernas, isso não existe. Isso é Botafogo. Aquilo foi em General Severiano, em 1953. Onde todos os grandes craques e ídolos do clube atuaram até o último jogo, em 1974. Onde Heleno foi ele no melhor jeito e nos melhores jogos. Garrincha não se explica pela ciência e pela bola. Botafogo não quer e não pede explicação. Como diz o botafólogo Lúcio Rangel: “Eu não gosto de futebol. Gosto do Botafogo”. É isso. Não precisa ter título – e tem muitos. Não precisa ter craque – e teve tantos. Não precisa ter um estádio – teve vários. Não precisa ter mais torcida, mais dinheiro, mais poder, mais vitórias, mais, muitos. Só precisa Mané. Só precisa de um canto para ser Botafogo. Não precisa nem mesmo ter uma casa. Pode alugar. Pode arrendar. Pode demolir. Pode tudo. Pode até ficar errando de campo em cancha. Mas é preciso Botafogo. Por mais impreciso que seja. É preciso contar General Severiano. Lar do Glorioso. Da Estrela Solitária até quando o clube e os cofres se perderam num buraco negro. Botafogo da primeira cancha na Humaitá até o ground da Voluntários da Pátria – que foi vendido e virou rua General Dionísio (sempre existem patentes estreladas na história única do Botafogo). Quando o clube ficou com apenas 12 sócios em 1912, Marechal Hermes da Fonseca (mais um estrelado, e que não se perca pelo nome…) deu ao Botafogo a concessão do terreno na rua General Severiano por sete anos – outro sete cabalístico do clube de Mané, de Maurício e de Túlio Maravilha. Os abnegados botafoguenses (uma redundância) construíram o campo que só podia inaugurar no ano 13. 1913. No Dia 13. Treze de maio. 13 de maio de 13. Saravá, Zagallo – e não preciso contar quantas letras tem a frase anterior. Só podia ser em Botafogo. No Botafogo. Não tinha mais match na pedreira da Assunção, ou na charneca da rua São Clemente. O que era um casarão em ruínas no bairro virou um campo para treinar. Para jogar. Para ser Botafogo. Para colocar luz no estádio em 1930. Para fazer drenagem pioneira no país. Para fazer campanha por cimento e ampliar as arquibancadas para 25 mil pessoas, reinaugurando a praça de futebol em 1938, com vitória sobre o Fluminense. Dez anos antes do último título conquistado no lindo estádio de espírito. O Estadual de 1948. Com vitória sobre o Vasco. As grandes datas de General Severiano sempre têm um rival vencido. Como no primeiro clássico. Em 1913. Um a zero no Flamengo. Gol de Mimi Sodré. Sem mimimi. Só mais um fino craque de bola e sem cartola. Não por acaso, outra expressão nascida em General Severiano: “cartola” para definir um dirigente de clube. Não houve cartola no clube e no Brasil como Carlito Rocha. Ele amarrava e dava nós nas cortinas do palácio Wenceslau Brás para travar e marcar os rivais… Ele, Carlito, que adotou Biriba. Cão preto e branco que virou craque campeão estadual em 1948. Só por que em um jogo de aspirantes contra o Madureira o cachorro invadiu o gramado durante e partida. Virou mascote. Virou símbolo. Virou General Severiano onde Carlito Rocha viu “sangue, suor e lágrimas dos botafoguenses”. Onde só se viu quase tudo isso – menos botafoguenses – na venda da área de General Severiano para a Companhia Vale do Rio Doce, em 1977. Quando o clube virou suburbano em mais uma patente estrelada – Marechal Hermes. Depois atravessaria a ponte para jogar em Niterói, em Caio Martins. Este século faria festa e jogos no Engenhão. Mas quando ficou distante de Botafogo, a partir de 1977, o clube se perdeu por muito tempo. Nada mais ganhou até 1989. Em 1995, quando voltou a ser o maior do Brasil, foi no mês em que o clube voltou definitivamente a General Severiano. No estádio onde se vê o Corcovado e o Pão de Açúcar. Onde Carlito, nas tardes cinzas como as meias gloriosas, pedia ao roupeiro Aloísio para que soprasse as nuvens que cobriam o Cristo Redentor para que ele pudesse enxergar o Glorioso… Coisa de Carlito. Caso de Botafogo. Na casa alvinegra por excelência. Por uso campeão. O Maracanã foi tirando o Botafogo de General Severiano a partir de 1950. Mas jamais o Botafogo tirou General Severiano da alma. É mítico. É um mistério. É de quem tem estrela. “O Botafogo é maisqueumclube. É uma predestinação celestial”, defendia Armando Nogueira. Um que veio do Acre para ver naquele pedaço de terra do Rio muito do que é o futebol. Não apenas pela qualidade. Mas por aquilo que não se quantifica. Poucas coisas são tão “futebol” quanto o Botafogo. Essa perfeita imperfeição inventada pelo homem tem no clube carioca umas das mais precisas traduções e preciosas tradições. Paulo Mendes Campos, sumidade botafoguense (outra redundância), disse que o “o Botafogo é ummenino de rua perdido na poética dramaticidade do futebol.” Com tantas casas e mudanças, o clube até pode ter se perdido. Mas raros são os casos no futebol de clubes que voltam para casa. Raríssimos têm uma casa com tanta história como aquela rua de Botafogo. Aquele menino da rua General Severiano, de fato, ganhou no drama do esporte uma história centenária de vida. “Quando o Botafogo está emcampo há sempremaiscoisasentre uma trave e outraalém de 23 sujeitos e uma bola”, afirma João Moreira Salles. Quando o Botafogo está em General Severiano, não precisa nenhum atleta, nem árbitro, nem bola. Basta uma estrela. A estrela. Centenária. Mauro Beting, jornalista esportivo há 22 anos. Não viu jogo em General Severiano em 46 anos de vida. Mas não precisa ter visto para saber que o do Botafogo é o campo dos sonhos (Este texto seria para um posfácio de um livro que será lançado a respeito dos 100 anos do estádio. Mas não será por que não sou Botafogo. Isso é Botafogo. Nem sempre fácil de entender. Mas sempre respeitável e admirável. Parabéns para o centenário General Severiano e para todas as patentes e estrelas. Parabéns para todas as solidárias estrelas alvinegras que fizeram esta história linda como a geografia do Rio e de Botafogo).